Marfinenses escolhem tranquilidade de Águas de Lindoia como base na Copa

  • Por Agencia EFE
  • 23/05/2014 13h35

Macarena Soto.

Águas de Lindoia, 23 mai (EFE).- A seleção da Costa do Marfim escolheu estabelecer seu quartel-general para a Copa do Mundo no interior de São Paulo, na cidade de Águas de Lindóia, famosa entre vários clubes brasileiros que nela se hospedam para pré-temporadas e caracterizada por um ambiente de tranquilidade e de natureza exuberante.

Conhecida por sua rede de águas termais, Águas de Lindóia (a 120 quilômetros do aeroporto de Campinas) espera ansiosa a chegada dos jogadores marfinenses, sobretudo do atacante Didier Drogba, para o qual preparam uma festiva recepção.

O diretor de Esportes e Recreação do prefeitura, Antonio Henrique Corsi, contou à Agência Efe que a cidade de 18 mil habitantes se sente “muito honrada” por ter sido escolhida pelo país africano, que no grupo C da primeira fase do torneio enfrentará Colômbia, Grécia e Japão.

Os comandados pelo ex-jogador Sabri Lamouchi, o mais jovem entre os técnicos do Mundial e que estreia como treinador na seleção marfinense, se hospedarão no hotel Oscar Inn, de propriedade do ex-zagueiro da seleção brasileira Oscar, e usarão o estádio municipal Leonardo Barbieri para os treinos noturnos e públicos.

No Oscar Inn, a Costa do Marfim contará com dois campos de tamanho profissional, e o hotel foi visitado várias vezes pela comissão técnica para a perfeita adaptação dos jogadores, que ficarão em quartos individuais cuja tarifa normal é de R$ 500 com pensão completa.

Além disso, o hotel, preparado para receber atletas e especialmente jogadores, oferece também piscinas exteriores e climatizadas, área de musculação, uma sala de recuperação muscular com consultório médico e banheiras de hidromassagem.

A cidade já se enfeita para receber os marfinenses, e até os alunos das escolas públicas estudaram a geografia, a história e curiosidades do país cuja bandeira está hasteada em algumas de suas ruas.

Na escola municipal Comendador Pedro Facchini, que tem cerca de 500 estudantes, os mais novos aprenderam a confeccionar os “abayomes”, bonecos de pano que, nos navios de escravos, as mulheres faziam a partir de barras de suas roupas para que seus filhos se entretessem. Já os adolescentes construíram um mapa em relevo onde se destacam Brasil e Costa do Marfim, e fizeram cartazes em francês dando as boas-vindas aos jogadores para que estes se sintam em casa. EFE

msh/id

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