Marinho diz que não houve denúncia de racismo e pede que Arouca vá à polícia
Em entrevista exclusiva à Jovem Pan, o Coronel Marinho, chefe de arbitragem da Federação Paulista de Futebol, revelou que nem o Santos e nem o volante Arouca registraram uma reclamação sobre o ato de racismo feito pela torcida do Mogi-Mirim, na noite da última quinta-feira (6), quando o chamaram de ‘macaco’.
“Não houve uma comunicação oficial sobre o ato de racismo, nem por parte do Santos e nem por parte do Arouca, inclusive o delegado esteve presente no vestiário para a assinatura de alguma penalidade”, contou.
Marinho ainda afirmou que o atleta poderia ir à polícia civil e abrir um inquérito para que uma investigação fosse iniciada para identificar os infratores.
“O correto é abrir um inquérito na polícia civil para que possa da início a investigação e na possível identificação destes infratores, para que eles possam ser levados ao tribunal”, explicou, ressaltando que é importante que os envolvidos em casos deste tipo procurem sempre os seus direitos de cidadão.
Para que novos casos não voltem a se repetir, o coronel falou que a federação ficará mais atenta para tomar providências. “Vamos ficar atentos, dar orientação à arbitragem, aos delegados da partida e aos fiscais da federação para que fiquem atentos caso ocorra novamente e tomar as providências cabíveis”, finalizou.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.