Martinuccio diz que escapou de tragédia aérea na Colômbia por estar lesionado

  • Por EFE
  • 29/11/2016 12h13

Martinuccio atua na Chapecoense desde o começo de 2016

Reprodução / Instagram Martinuccio atua na Chapecoense desde o começo de 2016

Fora da decisão da Copa Sul-Americana por lesão, o meia-atacante Alejandro Martinuccio disse nesta terça-feira que está sentindo uma “profunda dor” pelo acidente aéreo com o avião que levava a Chapecoense à Medellín, no oeste da Colômbia, que deixou pelo menos 75 mortos na madrugada de hoje.

“É muito difícil. Hoje acordei com essa notícia. As coisas ocorrem e eu não sei por que ocorrem. Estou triste. Estava me recuperando de uma lesão e por isso não viajei”, disse Martinuccio, contratado nesta temporada, em entrevista à “Rádio La Red”.

O jogador, de 28 anos, disse que espera um milagre de Deus e pediu que todos rezem por seus companheiros de clube.

“Vim para o clube há pouco tempo, aqui estão todos esperando notícias de algo, ninguém sabe nada. É aguardar e esperar. Há cinco sobreviventes. Esse clube é maravilhoso, com companheiros de primeira. Todos estão muito tristes, é muito difícil”, completou.

A Chapecoense viajava à Colômbia para a partida de ida da decisão da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional, mas o voo que levava a equipe caiu na madrugada desta terça-feira, com 81 pessoas a bordo, entre eles jogadores, membros da comissão técnica, dirigentes, jornalistas e integrantes da tripulação.

Informações ainda preliminares da Aeronáutica Civil da Colômbia indicam que há seis sobreviventes. São eles os jogadores Alan Ruschel, Neto e Jackson Follman, o jornalista Rafael Henzel, além de Ximena Suárez e Erwin Tumiri, ambos membros da tripulação.

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