Massa diz que Williams deve repetir 3º lugar no Mundial de Construtores da F1

  • Por Agência Estado
  • 10/03/2016 14h42
EFE Felipe Massa (foto) ficou apenas na oitava posição; o xará Nasr ficou em décimo quarto

Faltando dez dias para o início da temporada 2016 da Fórmula 1, Felipe Massa acredita que a Williams deve ficar novamente atrás da Mercedes e da Ferrari no Mundial de Construtores. Avaliando o rendimento das equipes nos testes coletivos da pré-temporada, o piloto brasileiro vê como positiva esta possibilidade. 

“[Ficar em 3º] Me parece um bom plano. Mas nunca podemos esquecer que as equipes podem evoluir muito de uma temporada para outra”, afirma o piloto, sem esconder a preocupação com o possível crescimento da Red Bull e da McLaren neste ano – em 2015, os dois times decepcionaram nas pistas. 

Na sua opinião, a Ferrari é o melhor exemplo de evolução, em razão do crescimento que ocorreu entre 2014 e 2015. “Foi o time que mais evoluiu em 2015. E realmente acredito que eles podem melhorar ainda mais. Provavelmente a Ferrari é a única capaz de enfrentar a Mercedes atualmente”, avalia.

Mesmo ciente das limitações da Williams, Massa não deixa de sonhar com um bom crescimento do time neste ano. “Também podemos evoluir bastante. Será uma temporada interessante. Nosso carro é muito promissor e tivemos a oportunidade de rodar toda a nossa programação e coletar muitos dados nos testes.”

Massa diz que a Williams pode crescer especialmente na parte aerodinâmica e em pistas molhadas. “Temos que nos concentrar primeiro nas curvas mais lentas. Precisamos também melhorar na aerodinâmica e buscar melhor equilíbrio do carro com mau tempo. O carro precisa ter maior aderência à pista”, diagnostica.

Prestes a iniciar sua 15ª temporada na Fórmula 1, Massa garante a motivação para encerrar seu jejum de vitórias na categoria. “Ainda estou com fome. Tenho a vontade de fazer melhor, de eliminar tudo o que não funcionou bem no ano passado. Porque fazer o mesmo que no ano anterior é um hábito que costuma tirar o piloto da categoria”, afirma o piloto, que tem um jejum de oito anos sem vitória na F1.

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