Maurício Souza diz que quer entrar no Congresso para livrar Bolsonaro de ‘abutres’
Em entrevista ao Pânico, ex-atleta confirmou pré-candidatura a deputado federal por Minas Gerais após se filiar ao PL
Nesta segunda-feira, 9, o programa Pânico recebeu o ex-atleta Maurício Souza. Recentemente filiado ao Partido Liberal (PL), o jogador de vôlei contou que irá concorrer a deputado federal por Minas Gerais nas eleições de 2022. “O povo me pediu para entrar nisso, estou de cabeça, não só por Minas Gerais, mas pelo Brasil inteiro. Essa eleição é a mais importante de todas as décadas, eu falo sobre todos os níveis, senador, deputado, presidente”, disse. Além de sua candidatura, Souza diz priorizar a reeleição de Jair Bolsonaro, seu correligionário, e a eleição de uma base que possa viabilizar um segundo mandato. “Temos que colocar pessoas que realmente apoiam o presidente, ele está cercado, hoje, de abutres que não deixam as coisas andarem, obviamente a gente tem um crescimento pequeno. Poderia ser enorme se a gente tivesse uma base que o apoiasse. Mais que Maurício Souza candidato, meu foco é a eleição dele. A maior divisão que temos hoje é de um país comunista para a liberdade. Eu sei o preço da liberdade porque eu paguei”, afirmou.
Após sua saída do Minas Tênis Clube, Maurício conta que não desistiu dos esportes e que, inclusive, o tema será pauta de seu mandato, caso vença as eleições. “Não desisti, não. Acho que me tiraram, foram 18 anos de carreira em quadra. Acho que o esporte e a educação são ferramentas importantíssimas, acredito que temos que fazer uma geração forte. O esporte, junto com a educação, pode influenciar nisso. Para isso andar, tem que ter uma base favorável. Senão, nada que você colocar vai passar”, disse. “Hoje, essas crianças não tem nenhum ponto de referencia, a vida para elas não tem sentido. Isso é o mais importante, você não transforma o país com os velhos, mas com a juventude, como a esquerda pegou há muito tempo”, seguiu.
O atleta também enxerga o diálogo com a juventude um movimento essencial para promover mudanças no país. “Hoje, você tem adolescentes totalmente doutrinados, quero ajudar o país dessa forma. Crianças e adolescentes são a única forma de criarmos um país forte e livre. Eu ando pelo Estado de Minas Gerais inteiro, conversar com adolescentes, hoje, é uma tragédia”, contou. “Falam exatamente isso: ‘Genocida’, ‘Na época do Lula comia carne’. A gente tem que brigar por eles e é isso que eu quero. Eles trabalharam 30 anos para implantar esse sistema, a gente tem que trabalhar para mudar”, concluiu.
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