Meia senegalês diz que ebola dá “medo”, mas que há “exagero”

  • Por Agencia EFE
  • 05/11/2014 15h18
XNB09. NELSPRUIT (SUDÁFRICA), 06/02/2013.- Los jugadores de Burkina Faso celebran la victoria ante Ghana hoy, miércoles 6 de febrero de 2013, en el juego de la Copa de África en el estadio Mbombela, en Nelspruit (Sudáfrica). EFE/NIC BOTHMA EFE/NIC BOTHMA Burkina Fasso vence Gana nos pênaltis e fará decisão da Copa Africana contra a Nigéria

O meia senegalês Pape Diop, do Levante, afirmou nesta quarta-feira que o ebola dá “medo”, embora haja “exagero” na situação, mas que se a Confederação Africana de Futebol (CAF) decidir realizar a próxima edição da Copa Africana de Nações, no Marrocos, os jogadores deverão comparecer queiram ou não.

Diop, que na próxima semana disputará duas partidas com a seleção de Senegal, lembrou que em muitas partes da África a doença não está presente.

“Vi que, dos 53 países do continente, só há três países infectados. Tem exagero e por isso há medo, mas, se uma decisão for tomada, nós (jogadores) teremos que ir querendo ou não”, afirmou.

Sobre a competição, prevista para janeiro de 2015, Diop explicou que entende as dúvidas do Marrocos para organizar o torneio devido aos diversos casos de ebola contabilizados no continente africano.

“Entendo um pouco o Marrocos porque o vírus do ebola matou mais de quatro mil pessoas. Eles não querem fazer porque é preciso controlar as pessoas e, ao se organizar uma Copa Africana de Nações, há muitas coisas que não podem ser controladas”, disse.

A CAF ratificou que o torneio será realizado e agora espera a confirmação por parte do Marrocos, país escolhido como sede do torneio em 2015.

“Se for confirmada, as equipes classificadas têm que ir”, explicou nesta quarta-feira na entrevista coletiva após ao treino.

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