Membros do Comitê de Ética elogiam esforço para tornar Fifa mais transparente

  • Por Agência EFE
  • 21/10/2015 18h03
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Os responsáveis das duas Câmaras que formam o Comitê de Ética da Fifa, Cornell Borbély (Investigação) e Hans-Joachim Eckert (Resolução), consideraram positiva nesta quarta-feira a tentativa de tornar a entidade mais transparente e poder confirmar a abertura de procedimentos.

A alteração, que afetará o artigo 36 do Código de Ética e foi solicitado por ambos os representantes do órgão, permitirá tornar imediatamente públicas as decisões tomadas, assim como justificá-las, sem esperar que sejam concluídas todas as possibilidades de apelação, como ocorre atualmente.

De acordo com comunicado divulgado pela Fifa, a aprovação das propostas de reforma, permitirá que o Comitê de Ética ainda possa retificar qualquer informação incorreta que tenha sido publicada.

“Em todos os casos, a Câmara de Resolução medirá o interesse público da informação, a necessidade de dirigir adequadamente os procedimentos e os direitos das partes implicadas”, diz o texto.

“Se a Câmara de Investigação tem informação sobre uma possível violação do código ético da Fifa, primeiro analisará os fatos relevantes de forma confidencial, em uma fase preliminar. Em nenhum caso se fará pública este procedimento inicial”, aponta o comunicado.

Ainda no texto sobre as mudanças, o órgão investigatório confirmou que atualmente está realizando um número “moderado” de inquéritos sobre dirigentes do futebol, mas que só depois da abertura de um procedimento formal, considerará divulgar detalhes e envolvidos.

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