Mesmo já eliminada, Bósnia vence Irã e acaba com sonho do rival
Em busca de resultado histórico e lutando por um lugar nas oitavas de final, o Irã entrou em campo, nesta quarta-feira, para enfrentar a já eliminada Bósnia e Herzegovina, na Arena Fonte Nova. Mesmo com chance de classificação, a seleção asiática mostrou desempenho muito ruim e acabou derrotada por 3 a 1, desperdiçando a oportunidade e caindo no Grupo F.
Até então sem somar nenhum ponto no torneio, a Bósnia mostrou compromisso com o jogo e dificultou o desempenho do rival. O centroavante Edin Dzeko, aos 23 minutos do primeiro tempo, abriu o placar para os europeus. O meio-campista Pjanic, aos 13 minutos da etapa complementar, ampliou. Reza Ghoochannejhad ainda descontou, mas Vrsajevic colocou números finais ao jogo.
Com este resultado, a Bósnia deixou a última colocação da chave e encerrou sua participação nesta Copa do Mundo na terceira colocação do Grupo F, com três pontos. O Irã, por sua vez, somou apenas um ponto. Argentina, com nove pontos, e Nigéria, com quatro pontos, garantiram vaga nas oitavas de final.
O jogo: Mesmo já eliminada em sua primeira participação na Copa do Mundo, a Bósnia entrou em campo com força máxima diante do Irã. Principal referência do elenco comandado pelo treinador Safet Susic, o centroavante Edin Dzeko perseguia seu primeiro gol no torneio, já que contra Nigéria, mesmo em posição legal, teve gol anulado.
Compromissada com resultado, a seleção europeia foi quem assumiu o protagonismo durante o primeiro tempo. Com alguns atletas habilidosos, como Pjanic e Susic, a Bósnia tinha maior controle da posse de bola, mas não conseguia ser efetiva e criar lances de perigo. Assim como diante de Argentina e Nigéria, o Irã tinha seu sistema defensivo como principal trunfo.
Em uma de suas raras jogadas individuais neste torneio, aos 23 minutos, Dzeko mostrou o porquê é o jogador mais renomado da Bósnia. O centroavante recebeu na intermediária, partiu em velocidade e, da entrada da área, chutou cruzado de perna esquerda. Haghighi se esticou, mas não conseguiu fazer a defesa e viu seu time ficar em desvantagem no placar.
O gol bósnio despertou a equipe asiática, que buscou resposta imediata. Logo no lance seguinte, Shojaei recebeu na entrada da área, pelo lado direito, e acertou bom arremate. A bola bateu no travessão. No rebote, Reza Ghoochannejhad, sozinho, desperdiçou ótima oportunidade e chutou para fora.
Após o primeiro tempo irregular, o treinador português Carlos Queiroz mostrou insatisfação com o desempenho iraniano. Ainda no intervalo, o técnico tirou Shojaei e promoveu entrada de Heydari. A alteração, contudo, não mudou o ritmo do jogo e o time asiático seguiu mostrando pouca criatividade tanto pelo meio quanto pelos lados do campo.
A Bósnia, mesmo já em vantagem no marcador, adiantou sua marcação para o campo ofensivo e causou grande dificuldade para os iranianos saírem jogando. Pressionado, o sistema defensivo adversário acabou cedendo. Aos 13 minutos, após falha rival, Pjanic recebeu na entrada da área, pelo lado esquerdo, bateu cruzado e ampliou.
Abalada com o resultado, a seleção iraniana tentava, mas não conseguia oferecer grande perigo ao goleiro Begovic. Aos 36 minutos, Ghoochannejhad recebeu na pequena área e, de primeira, completou para o fundo do gol. O lance reacendeu a esperança do time asiático. Entretanto, na jogada seguinte, Vrsajevic puxou contra-ataque, avançou com liberdade e chutou forte, dando números finais ao jogo.
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