Mesmo sem empolgar, Palmeiras vence e sai na frente contra o Cruzeiro
O Palmeiras venceu mais uma vez sem empolgar. Em um roteiro semelhante ao dos 4 a 2 sobre o Flamengo, o time abriu o placar cedo, caiu de rendimento, mas mesmo assim bateu nesta quarta-feira o Cruzeiro, por 2 a 1, e saiu na frente por uma vaga nas quartas de final da Copa do Brasil.
A principal mudança de Marcelo Oliveira foi manda Rafael Marques para o banco – Zé Roberto começou o jogo na vaga. Na frente, Barrios estreou como titular. O Verdão começou melhor o jogo, e inflamou a torcida aos quatro minutos, quando Dudu, após uma dividida com Charles, “atropelou” Luxemburgo sem querer. O técnico machucou a mão esquerda no lance, e ouviu provocações dos palmeirenses, que o xingaram bastante.
Logo depois, Barrios enfiou grande bola para Cleiton Xavier entrar na área e abrir o placar. Até então, tudo era festa para os alviverdes. O time, porém, passou a dar espaço para o Cruzeiro, que se aproveitou da cobertura ruim nas costas de Lucas e Egídio. Fabrício acertou um bom tiro e Prass fez boa defesa. A preocupação começou a aumentar e atingiu seu ápice aos 25, quando Arouca saiu de campo, lesionado.
Marcelo Oliveira surpreendeu na substituição, colocando Rafael Marques. O time não reagiu bem à ausência do camisa 5, e passou a jogar ainda pior. Prass, no fim da primeira etapa, evitou o empate. Mas aos quatro do segundo nada pôde fazer, quando Leandro Damião acertou um tiro cruzado, semelhante ao de Cleiton, para empatar a partida no Palestra.
A torcida, impaciente, pediu Cristaldo e o técnico colocou o camisa 9 na vaga de Barrios. Foi a substituição anterior, porém, que resolveu: Rafael Marques, de cabeça após cruzamento de Dudu, deu número finais à partida no Allianz. Os cruzeirenses foram para o abafa no fim, e cansaram de rondar a área alviverde, mas não conseguiram igular o placar. O Verdão, agora, joga por um empate na quarta que vem, no Mineirão – a Raposa, com 1 a 0, passa de fase.
O problema é que a ausência de Gabriel, já muito sentida, pode ser potencializada caso Arouca tenha de parar no departamento médico. O camisa 5 é, assim como o outro volante, fundamental. Não ter os dois, e com o time mal, de novo, é bastante preocupante.
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