México vai atrás de 24 ouros em Toronto, com um toque de humildade

  • Por Agencia EFE
  • 07/07/2015 20h04
Reprodução Atletas mexicanas chegam a Toronto para o Pan

Quatro anos após ter tentado enfrentar mano a mano os quatro grandes do continente, os atletas mexicanos competirão nos Jogos Pan-Americanos de Toronto com um toque de humildade e ficarão satisfeitos se conseguirem 24 medalhas de ouro.

Em sua casa, o México alcançou no Pan de Guadalajara, em 2011, o quarto lugar com 42 medalhas de ouro, 41 de prata e 30 de bronze. No total, obteve apenas seis medalhas a menos que Cuba, segundo país no quadro geral, e seis ouros a menos que o Brasil, terceiro colocado, relegando o Canadá à quinta posição.

Agora, a equipe que conta com pouco mais de 500 atletas olhará de longe os quatro grandes e sua meta será superar os 23 ouros do Pan de Mar del Plata, em 1995, a melhor participação do país nos Jogos fora de seu território.

Os Jogos de Toronto serão os mais concorridos da história, mesmo com os Estados Unidos deixando em casa muitos de seus principais campeões. O país apresentará delegação muito forte, e a vitória no quadro de medalhas é praticamente garantida. A segunda posição, contudo, será disputada medalha a medalha entre cubanos, canadenses e brasileiros.

O México corre por fora e tentará a quinta posição no quadro de medalhas, à frente de Colômbia, Venezuela e Argentina, que fecharão a segunda fila, mas que apresentarão medalhistas olímpicos e campeões mundiais.

O México levará a Toronto os melhores esportistas do país, bem treinados, alimentados da melhor maneira e com um suporte econômico que apesar de ser menor do que o de outros anos, continua sendo de primeira.

Paola Longoria, a melhor jogadora de raquetbol do mundo, levará a bandeira mexicana na cerimônia de abertura e será uma das líderes da equipe.

Além disso, outras mulheres de alto nível também serão candidatas ao ouro, como a duas vezes medalhista olímpica de taekwondo, María Espinoza, as vice-campeãs olímpicas Aída Román, de tiro com arco, e Paola Espinosa e Alejandra Orozco, nos saltos ornamentais, além da jogadora de squash Samantha Terán e a marchadora de 20 quilômetros Guadalupe González.

Como vem sendo comum nos Jogos Olímpicos e Pan-Americanos, as mulheres serão parte decisiva da equipe mexicana, mas, em Toronto, o país também aposta em figuras do sexo masculino, que têm chances de ganhar medalhas de ouro, lideradas pelos vice-campeões olímpicos dos saltos ornamentais Ivan García e Germán Sánchez.

Horacio Nava é o favorito para vencer a marcha de 50 quilômetros, o fundista Juan Luis Barrios buscará dois ouros, nos 5 mil e 10 mil metros rasos, o boxeador Joselito Velázquez defenderá seu título, enquanto o medalhista mundial de ginástica, Daniel Corral, tentará pelo menos um ouro.

O México também terá possibilidades de sair com o ouro em outras modalidades como ciclismo, ginástica, halterofilismo e futebol, e tentará beliscar algumas medalhas em ginástica, judô, luta, basquete, vela, remo, canoagem, nado sincronizado, triatlo, boliche, hipismo, esgrima e natação.

A equipe tem tudo para terminar a competição com 24 medalhas de ouro. É um número muito menor que as 42 de quatro anos atrás, mas nada mal se for levado em conta que no Pan de 2011 os atletas mexicanos competiram em casa e, graças a isso, puderam subir de dois em dois os degraus do quadro de medalhas. 

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