Micale enaltece atuações do Brasil e avisa: “Chegamos muito fortes”

  • Por EFE
  • 17/08/2016 17h35
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RJ - OLIMPÍADA/FUTEBOL/BRASIL X HONDURAS - ESPORTES - O técnico Rogério Micale, do Brasil, comemora gol sobre Honduras em partida realizada no Estádio do Maracanã, na zona norte da cidade, válida pela semifinal do futebol masculino nos Jogos Olímpicos Rio 2016, nesta quarta- feira. 17/08/2016 - Foto: ALEX SILVA/ESTADÃO CONTEÚDO ALEX SILVA/ESTADÃO CONTEÚDO

Após um começo de campanha abaixo do esperado nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, a seleção brasileira de futebol foi crescendo ao longo da competição e, nesta quarta-feira, se classificou para a final com uma goleada sobre Honduras por 6 a 0 no Maracanã, o que deixou o técnico Rogério Micale animado.

“É uma campanha boa, em que chegamos a uma reta final demonstrando um bom futebol, futebol que a gente ambicionava, com a nossa essência e nossa característica, que é um futebol bonito e bem jogado. Acho que chegamos fortes a essa final. Cada jogo tem uma história, teremos de construir uma nova história, é um outro jogo, mas chegamos muito fortes”, comentou o treinador em entrevista coletiva concedida após a classificação.

No Brasil, foi criada uma pressão pela conquista do título olímpico por ser o único que o futebol brasileiro não tem. Até hoje, foram conquistadas três medalhas de prata e duas de bronze. Micale garantiu que ele e os jogadores sabem lidar com essa pressão.

“Vamos tratar dessa situação como temos feito até agora. Sabemos dessa pressão desde o começo da competição, o que nos interessa realmente, culturalmente, é a medalha de ouro, por nunca ter sido conquistada. Mas o pensamento é de trabalharmos como tem sido desde o início. Combinamos que não faltaria luta, entrega, que buscaríamos o ouro de todas as formas e estamos tentando reproduzir isso em todos os jogos. Nosso futebol é de muita qualidade, mas também muita transpiração”, destacou.

Na visão do técnico, o primeiro gol da partida, marcado por Neymar logo aos 14 segundos de partida, ajudou o Brasil e estragou os planos de um futebol defensivo dos hondurenhos. “Nos ajudou muito. Era um jogo que a gente sabia que seria truncado, diante de um adversário que tinha uma linha defensiva com cinco e depois outra com mais quatro, com aposta no contra-ataque. Sair na frente deu tranquilidade para conduzir o jogo”, salientou. 

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