Micale promete time ofensivo e pode até escalar Seleção Olímpica sem volante

  • Por Estadão Conteúdo
  • 20/07/2016 13h27
DANIEL CASTELO BRANCO/AGÊNCIA O DIA/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO DANIEL CASTELO BRANCO/AGÊNCIA O DIA/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO Rogério Micale

O técnico Rogério Micale não esconde de ninguém que para ele um time de futebol deve ser equilibrado e ofensivo. Essa predileção pelo ataque ficou clara na convocação da seleção olímpica e de certa forma na definição do número das camisas que os jogadores irão utilizar nos Jogos do Rio.

De 1 a 11, a seleção não tem nenhum volante e quatro atacantes bem ofensivos. A numeração tem Renato Augusto com a 5, Rafinha Alcântara com a 8 e Luan com a 7. Neymar, claro, ficou com a 10, Gabriel, o Gabigol, é o 9 e Gabriel Jesus o 11. Zeca ficou com a 2 e Douglas Santos com 6. O goleiro Fernando Prass (1) e os zagueiros Rodrigo Caio (3) e Marquinhos (4) completam a relação dos 11 primeiros.

Questionado se poderia escalar esse time, que não teria volante, Micale foi direto: “Sim, poderia”. Depois, entre sorrisos, disse que a numeração “tem e não tem” relação com o time titular e deu razão a quem considera tal escalação muito ofensiva.

Pouco antes o treinador afirmara que o time titular vai ser definido com o decorrer dos treinamentos, a partir de sua obervação sobre como os jogadores se sentem e se encaixam no sistema de jogo proposto. Ele tem como base o 4-2-3-1, mas ressaltou que essa é apenas uma “plataforma inicial” e que em momentos ofensivos o time pode se armar no 4-2-4 (como sugere a escalação baseada na numeração de 1 a 11) ou 4-3-3.

No entanto, Micale reconhece que escalar Rafinha e Renato Augusto como volantes pode comprometer um das principais virtudes de ambos, que é ir à frente. Eles pode se sentir obrigados a ficar mais presos, preocupados com a marcação. Mas, se alcançar o equilíbrio pregado pelo treinador, isso talvez seja possível, pois o time “atacaria com 11 e defenderia com 11”

Uma possibilidade bastante forte é Zeca ser fixado na lateral direita. “Ele já jogou nessa posição comigo”, diz Micale. Ele também defende a inversão dos laterais. “No mundo inteiro se usa pontas com os pés trocados (canhotos na direita e destros na esquerda). Essa inversão ajuda a fechar o espaço, pois o lateral fica em cima da perna boa do cara na hora em que ele vai cruzar, por exemplo.”

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