Militar e guarda civil estão entre detidos por briga entre ultras espanhóis
Um integrante da Unidad Militar de Emergencias, corporação das forças armadas espanholas e que atua em casos de catástrofe, além de um guarda civil, estão entre os 36 detidos pela polícia por suposto envolvimento com briga nos arredores do estádio Vicente Calderón, em Madri, que deixou um morto.
A informação foi confirmada nesta quarta-feira à Agência Efe por fontes ligadas à investigação. Em 30 de novembro, Francisco Javier Romero, torcedor do Deportivo La Coruña, foi morto em um confronto com “ultras” do Atlético de Madrid.
Entre os detidos pela polícia do país ainda estão três menores e uma mulher, assim como os dois principais suspeitos pelo crime. Um deles é um taxista, que reside na capital espanhola.
As investigações estão se baseando, principalmente, pela cessão de imagens de câmeras de segurança. Muitas pessoas estão entregando o material as autoridades de maneira anônima.
A maior parte das prisões ocorreu na comunidade autônoma de Madri, tanto na capital como nas cidades de Parla, Alcobendas e Móstoles. Nos dois primeiros municípios, os suspeitos foram detidos em casa e no bar Duratón, também próximo ao estádio do Atlético de Madrid e conhecido reduto da torcida.
Fora da região madrilenha, os agentes responsáveis pela operação batizada como Netuno prenderam outras pessoas em Talavera da Reina, Seseña e Ávila, acrescentaram as fontes. A Brigada de Informação de Madri comanda a ação, com apoio das tropas antidistúrbios da capital.
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