Minotauro parte em busca de novos talentos e sonha com o MMA como maior esporte do Brasil

  • Por Jovem Pan
  • 05/09/2015 20h00
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Reprodução/Facebook Minotauro quer novos ídolos do MMA para fazer o esporte crescer ainda mais no Brasil

Antônio Rodrigo Nogueira é uma lenda do MMA. Campeão em diversos torneios, como Pride e UFC, ele ostenta um currículo invejável no esporte. Agora, aos 39 anos e recém-aposentado, o Minotauro não pretende deixar a luta de lado. Muito pelo contrário: quer usar sua experiência de 16 anos como lutador para buscar novos talentos e manter o MMA em alta no Brasil, segundo relatou em entrevista à Rádio Jovem Pan.

Para o atleta, a idade não foi o principal fator para a aposentadoria. “Eu passei por várias lesões nos últimos anos, por conta de muito treino, meu quadril é bastante machucado por conta disso. Sinto muitas dores, tenho quatro cirurgias no braço, uma no ombro, além da idade, tenho 39 anos. Mas o que foi decisivo mesmo foi a proposta do Dana White e do presidente do UFC Brasil, Giovani Decker, para trabalhar na descoberta de novos talentos”, disse Minotauro.

“O Brasil precisa descobrir novos ídolos. Temos três campeões, o José Aldo (pesos-penas), o Fabrício Werdum (pesos-pesados) e o Rafael dos Anjos (peso-leve), mas precisa de mais gente. Nessa entressafra de gerações, se conseguirmos revelar novos lutadores, vou ficar bem feliz”, continuou. Para Rodrigo, uma das grandes esperanças, o “Neymar” do UFC brasileiro, é um jovem lutador paulista de 24 anos.

“Tem um garoto de São Paulo, Thomas Almeida, que é um grande nome que está surgindo agora. Acho que é um dos grandes nomes para o futuro brasileiro, realmente está com apenas duas lutas no UFC, mas se destacou muito. No momento a expectativa é muito grande. A gente precisa de talvez 20 garotos dessa idade, entre 21 e 28 anos, e vão surgir com certeza”, projetou.

Minotauro disse compartilhar o sonho de Wallid Ismail, presidente do Jungle Fight, de tornar o MMA o principal esporte do Brasil e do mundo. “(O MMA) Já é o segundo esporte em número de audiência. A gente perde para o futebol, que é nossa religião, mas o MMA, o UFC em si, é um evento que passa em quase todos os finais de semana”, disse o ex-lutador. “Está entre os três esportes mais assistidos no Japão, entre os quatro nos Estados Unidos, na Inglaterra já é visto como um dos principais esportes. É uma febre mundial”, concluiu a lenda das artes marciais.

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