Modesto não condena provocações ao Palmeiras: “grande brincadeira”

  • Por Jovem Pan
  • 22/04/2016 17h33
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Ana Cichon/Jovem Pan Modesto Roma Júnior

É impossível ignorar: desde o ano passado, a rivalidade entre Santos e Palmeiras aumentou de forma considerável. Os dois times disputaram as finais do Campeonato Paulista e da Copa do Brasil, e, nestas decisões, o que não faltou foram provocações de ambas as partes. Teve funk alvinegro, careta irônica dos palmeirenses, declarações polêmicas… Mas o presidente do Santos não vê problema nisto. 

Em entrevista exclusiva a Raphael Thebas para o Plantão de Domingo, da Rádio Jovem Pan, Modesto Roma Junior disse que encara estas provocações numa boa. O cartola, por sinal, não se incomodou sequer com as controversas tuitadas de Lucas Lima, que, mesmo na Seleção Brasileira, usou as redes sociais para ironizar o Palmeiras após a goleada sofrida pelo time alviverde para o Água Santa – a prática foi repetida depois da eliminação palestrina na primeira fase da Libertadores. 

“Eu levo tudo como uma grande brincadeira, como eu brinco com o Paulo Nobre e os torcedores brincam entre si. Não dá pra ficar levando e fomentando esse clima de discórdia entre os jogadores. Todos são profissionais competentes e lutam por seus clubes”, afirmou Modesto, que é amigo pessoal do presidente do Palmeiras. 

O dirigente, aliás, não espera nada menos do que uma partida muito equilibrada neste domingo, na Vila Belmiro. Santos e Palmeiras vão se enfrentar pela semifinal do Campeonato Paulista, e quem ganhar estará na grande decisão do Estadual. Para Modesto Roma Junior, não há favorito. “Vai ser uma partida difícil, que estamos encarando com muita seriedade. O Palmeiras é um adversário muito forte e está em um momento de crescimento. Futebol é isso mesmo. Em clássico, não tem favorito”, opinou. 

Para encerrar, o presidente santista lamentou o fato de o jogo ser realizado com torcida única – todos os clássicos paulistas até o final do ano serão disputados desta maneira, por determinação do Ministério Público. “Eu fico triste. Ter torcida única é a falência do nosso sistema. Fomos forçados a isso? Sim. Mas acho que não devemos caminhar para a segregação de torcidas, e sim para unidade delas”, finalizou.

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