Modesto Roma destaca novo estádio bem encaminhado e pede “retrofit da Vila”

  • Por Jovem Pan
  • 13/01/2016 11h11
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Facebook/Reprodução Sonhando em ver um novo estádio parecido com a Vila Belmiro

Manter semelhanças com a Vila Belmiro, aumentar a média de público e ampliar receitas do clube: esse é o desejo e a missão do presidente do Santos, Modesto Roma Jr, ao construir um novo estádio para o alvinegro. Em conversa exclusiva com o Jovem Pan Online, o cartola santista comentou o projeto do clube de levantar uma arena na baixada e destacou a vontade de ter semelhanças com a Vila Belmiro na nova casa do Peixe.

“Tivemos uma reunião na última semana com os clubes e investidores, arquitetos, está muito bom e estamos alcançando. Por enquanto estamos alocando espaços. O Santos não tem dinheiro para gastar, mas já existem todos os investidores”, comentou Modesto.

Filho do ex-presidente do Santos, Modesto Roma, o atual mandatário alvinegro se acostumou a assistir ao clube do coração na histórica Vila Belmiro. Ao planejar uma nova casa para a equipe, o cartola ressalta que o objetivo é levantar um novo estádio mantendo pontos positivos da Vila Famosa.

“Temos que transferir as coisas boas e não as ruins. A Vila tem qualidades e defeitos, e espero que o Santos leve as qualidades e não os defeitos. A proximidade, a questão da empatia torcida e jogadores, são qualidade. O que é ruim é o lado de arquitetura, pontos cegos, essas coisas. Temos que corrigir o que é ruim”, comentou. “É um ‘retrofit’ da Vila. Isso já falei para ele (arquiteto), e estamos trabalhando”, completou Modesto.

Criticado por muitos por não pensar em uma arena maior – o projeto prevê 25 mil lugares no novo estádio santista -, Modesto não se mostrou preocupado. O presidente explicou que o estádio será do tamanho que cabe no orçamento dos clubes e da cidade de Santos.

“Acho que o mundo está mudando, se tiver uma Libertadores daqui a três anos, essa coisa de tamanho do estádio é muito ultrapassada, e você não pode fazer um estádio pensando em jogos eventuais. Se tudo for bem, é um jogo no ano. Então você precisa saber que o cálculo de um estádio é por lugar tanto para construção quanto para manutenção. O custo benefício tem que ser montado para 25 mil. Para 40 mil, não cabe no orçamento”, declarou.

No comando do Peixe desde o início de 2015, Modesto encontrou o clube em grave crise financeira. Devendo salários aos jogadores, funcionários e até para a floricultura, o cartola teve a missão de reorganizar as finanças do alvinegro. Um ano depois, Modesto destaca que o Santos está com as contas em dia, mas ainda assim vive sérias dificuldades.

“Estamos buscando o equilíbrio, mas é difícil. O Santos terminou o ano sem dever salário, imagem ou prêmio, sem dever nada. Conseguimos um ponto de equilíbrio, não é fácil e não está folgado. Temos que lutar no dia a dia. Não está uma situação fácil, não dá para sair contratando o Messi nem o Cristiano Ronaldo”, explicou.

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