Modesto sonha com manutenção do elenco santista e anuncia jogos na capital
O ano de 2015 começou complicado para o Santos: por falta de pagamento, jogadores importantes como Arouca, Aranha e Mena, deixaram o clube. Entretanto, como é de praxe, o alvinegro praiano encontrou a solução para seus problemas em suas categorias de base (e alguns reforços pontuais) e fez boa temporada. Por conta disso, o presidente Modesto Roma Júnior espera manter o elenco para 2016, conforme contou em entrevista à Rádio Jovem Pan neste sábado (12).
“O Santos dos meus sonhos joga com Vanderlei, Victor Ferraz, David Braz, Gustavo Henrique e Zeca, Thiago Maia e Renato, Lucas Lima, Geuvânio, Gabriel e Ricardo Oliveira. É exatamente este o objetivo: a permanência do elenco”, disse o dirigente. “O Santos tem vocação de fênix: teima em ressurgir das cinzas. Quando muitos acham que estamos lá embaixo, que vamos cair para a segunda divisão, a gente se levanta. Este ano foi um ano de reerguimento do Santos Futebol Clube, de preparação para uma temporada muito boa em 2016, se Deus quiser”, completou.
Um dos passos para manter o time é comprar o passe do meia Marquinhos Gabriel, que foi emprestado pelo Al-Nassr em 2015. “No ano passado todos queriam sair, este ano todos querem ficar. Para nós é motivo de muita alegria. Estamos trabalhando para exercer a opção de compra do Marquinhos Gabriel, está tudo equacionado para isso. O Dorival disse: ‘presidente, não precisa contratar ninguém, basta manter o que elenco que temos e subir os jovens da base’. É isso que estamos fazendo”, afirmou o presidente santista.
Além disso, Modesto espera levar mais jogos do Peixe para a capital paulista. “Nós respeitamos muito essa torcida (da capital). Nós temos que levar jogos para São Paulo, mas sabendo que tem que haver um planejamento para isso. Não podemos jogar em dias que há jogos dos outros times de São Paulo na cidade. Então, para 2016, no Campeonato Paulista, nós já temos certo que jogaremos no Pacaembu contra Mogi Mirim e contra o Água Santa”, anunciou. Para ele, o que mais atrapalha é a violência entre as torcidas.
“Eu acho que o problema da violência é de segurança pública, não no futebol. Eu não entendo que essas agressões e brigas sejam de futebol. Vamos olhar direitinho e ver que isso tem muita ligação com guerra de gangue, guerra de tráfico. É muito mais luta pelo poder do que pelo futebol. Dizem que o futebol faz isso, mas não é não. Temos que ver quais são os fatores motivadores dessas brigas. Acho que 10% é o futebol; os outros 90% é a violência urbana”, analisou Modesto.
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