MotoGP inicia temporada com perseguição a Marc Máquez, piloto a ser batido

  • Por Agencia EFE
  • 25/03/2015 16h11

Redação Central, 25 mar (EFE).- Atual bicampeão da MotoGP, o espanhol Marc Márquez (Repsol Honda) mais uma vez será o piloto a ser batido a partir desta sexta-feira, quando a temporada de 2015 terá início com os treinos livres do Grande Prêmio do Catar, o primeiro dos 19 a serem disputados até o dia 8 de novembro e o único realizado à noite.

Apesar de Márquez seja o alvo dos concorrentes, a expectativa em torno do início do Mundial de Motovelocidade é alta depois dos testes de pré-temporada, em que a Honda, de Márquez, não foi dominante.

Essa expectativa tem um nome próprio, o da fabricante italiana Ducati, que conseguiu se colocar nas primeiras posições com sua dupla de Andreas, Andrea Dovizioso e Andrea Iannone. No entanto, ainda há dúvidas em relação ao rendimento das motos Desmosedici GP15 em uma corrida inteira.

Nos treinamentos, as Ducati convenceram muita gente, embora para isso tenham se beneficiado do regulamento técnico da categoria Open. Fazem parte dessa classificação as equipes de maus resultadores recentes, que com isso ganham vantagens para se aproximar das consideradas grandes Honda e Yamaha. O caso da equipe italiana foi o uso de mais motores e pneus mais brandos, o que a ajudou a registrar voltas mais rápidas.

Esse será um dos principais focos da atenção em Losail, atualmente um distrito de Doha, mas que no futuro será uma cidade planejada. Mas não será o único. A superioridade da Honda, que conta também com o espanhol Dani Pedrosa, e de Márquez vem motivando os pilotos da Movistar Yamaha, o italiano Valentino Rossi, heptacampeão da categoria principal, e o espanhol Jorge Lorenzo, dono de dois títulos.

As melhorias da Yamaha YZR M 1 parecem tê-la colocado em condições de igualdade com a Repsol Honda, que, além do crescimento das concorrentes, provavelmente também terá que lidar com uma disputa interna. Antes coadjuvante, Pedrosa teve mudanças importantes em sua equipe técnica e quer brigar de igual para igual com seu companheiro de escuderia, que no ano passado em nenhum momento se sentiu ameaçado.

Um passo atrás de Honda, Yamaha e Ducati aparece a Suzuki, dos espanhóis Aleix Espargaró e Maverick Viñales, equipe que volta ao grid após três anos. Contudo, o progresso vivido pelo protótipo japonês pode fazer com que num futuro não muito distante o time esteja de maneira assídua na briga pelo pódio.

Após a Suzuki vem as equipes satélites Yamaha Tech3, com o espanhol Pol Espargaró e o britânico Bradley Smith, e LCR Honda, do britânico Cal Cruchtlow e do australiano Jack Miller, que dificilmente andarão competirão com as principais, mas estarão à frente das escuderias menores.

Menção à parte merece a chegada de outra fabricante italiana, a Aprilia, que antecipa em um ano sua chegada à MotoGP. Entretanto, seu protótipo RS-GP, ainda está distante das melhores motos oficiais, o que obrigará o espanhol Álvaro Bautista e o italiano Marco Melandri a trabalharem dobrado.

Na Moto2, haverá a primeira defesa de título desde a criação da categoria, em 2010. O espanhol Tito Rabat não encontrou uma vaga que lhe agradasse na MotoGP e preferiu ir em busca do bi inédito em uma categoria na qual quase todos os pilotos terão moto Kalex.

Os principais candidatos a impedir o feito inédito de Rabat são seu compatriota Luis Salom, que já tem experiência acumulada na competição intermediária do Mundial de Motovelocidade, os novatos Alex Márquez – irmão de Marc Márquez e campeão da Moto3 em 2014 – e Alex Rins, além de Julián Simón, um dos poucos que não opta por Kalex e contará com uma moto da italiana Speed Up.

Com vários novatos, a Moto3 deverá ter disputa aberta, sem que possa ser aposentado um favorito. A grande sensação é o francês Fabio Quartararo, vencedor do Campeonato Espanhol de Velocidade (CEV) no ano passado, mas a concorrência promete ser dura, com o italiano Romano Fenati, os espanhóis Isaac Viñales, Jorge Navarro, Jorge Martín, Efrén Vázquez e Juanfran Guevara. A competição ainda terá duas mulheres, Ana Carrasco e María Herrera, ambas da Espanha. EFE

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