Muricy admite necessitar de substituto para Kaká e garante melhoras na base

  • Por Jovem Pan
  • 02/12/2014 13h16
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Técnico criticou desempenho do time no segundo tempo contra o Coritiba

Rubens Chiri/São Paulo FC/Divulgação Muricy cobra vitória em clássico para São Paulo continuar na briga pelo título

Muricy Ramalho reassumiu o São Paulo em 2013 quando o clube lutava contra o rebaixamento e colocou o time na briga por dois títulos ao final de 2014. Apesar de nenhum caneco ter sido levantado pelo capitão Rogério Ceni, o técnico são-paulino teve seu trabalho muito elogiado na reformulação Tricolor. Em entrevista à Jovem Pan, Muricy reconheceu que seu elenco precisa de reforços, garantiu que seus jogadores sabem que precisam melhorar para 2015 e garantiu que, agora trabalhando também na base do clube, melhorará a formação dos atletas que desfilarão no gramado do Morumbi nos próximos anos.

Além de um reforço para vaga de Kaká, Muricy garante que o elenco necessita de mais peças para sua composição. “Precisamos de jogadores em vários setores, menos volantes, que os nossos sabem jogar, temos muita gente boa por ali. Precisamos de alguém para o lugar do Kaká e de atacantes de velocidade. Temos um bom time, com uma boa posse de bola, mas precisamos de velocidade”. Para o setor ofensivo, atualmente, o técnico conta com nomes como Alexandre Pato, Osvaldo, Luis Fabiano, Alan Kardec e os jovens Ademilson e Ewandro.

Questionado sobre o que espera de Alexandre Pato para a próxima temporada, Muricy não quis falar especificamente do ex-corintiano. “Eu espero de todos que sejam sempre melhores. Não dá para estacionar, ele sabe como funciona a filosofia. Eu não tenho preferência por ninguém, não sou amigo de ninguém. Sou um grande cobrador de objetivos. Eles sabem que precisam melhorar porque ano que vem vamos precisar ganhar títulos. Esse ano tudo bem, foi reformulação, mas ano que vem não dá para ser mais ou menos”, decretou. 

Além de comandar o time principal, Muricy também passará a atuar nas categorias de base do São Paulo. Ele garante que tem o que contribuir. “Temos que melhorar na base e na organização de quem dirige o nosso futebol. Tem que melhorar os técnicos, tenho essa consciência, tem que ter curso oficial, de um a dois anos. Acho que principalmente na base, nossos jogadores não vem bem formados, chegam cheios de vícios, ganhando muito bem sem fazer nada. Por isso que eu fui convidado pelo São Paulo e aceitei. Agora vou fazer do meu jeito, quem entrar lá vai ter que ter caráter. Eu vou ajudar a base do São Paulo e com certeza vou melhor as coisas por lá”, finalizou. 

 

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