Na Copa América, Colômbia busca consolidar ascensão no cenário internacional

Marisol Larrahondo B.

Bogotá, 9 jun (EFE).- Credenciada pela bela participação na última Copa do Mundo e por uma geração experiente e com jogadores de renome, a seleção da Colômbia chega à Copa América com o objetivo de consolidar sua posição de destaque no cenário internacional e credenciada como uma das favoritas ao título.

“Na Copa América, queremos ratificar o bom momento da seleção”, disse em sua última entrevista coletiva em Bogotá o técnico José Pekerman, que destacou que os torcedores se acostumaram a boas atuações como a do Mundial do Brasil, no qual chegou pela primeira vez às quartas de final.

A Colômbia que irá ao torneio é uma equipe com vocação ofensiva, poder de fogo em frente ao gol e com um elenco recheado de estrelas, como o atacante Falcao García e o meia James Rodríguez.

O técnico deposita grandes esperanças em Falcao, que ficou de fora da Copa de 2014 por lesão e vem de uma temporada apagada pelo Manchester United, mas que, segundo Pekerman, está em boa forma física.

Além dos dois, a Colômbia conta com a ótima fase do atacante Carlos Bacca, que brilhou pelo Sevilla tanto no Campeonato Espanhol como na Liga Europa. A concorrência por uma vaga de titular na frente, porém, é forte. Teófilo Gutiérrez, do River Plate, e Jackson Martínez, do Porto e que foi artilheiro pela terceira vez do Campeonato Português, são boas opções.

Outros destaques da equipe no torneio continental são o goleiro David Ospina, do Arsenal, e Juan Guillermo Cuadrado, do Chelsea e pretendido pelo Barcelona.

Sabedor de que a seleção precisa renovar parte do elenco para manter um bom nível nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018, Pekerman levará ao torneio no Chile, junto com os jogadores já consagrados, promessas como o zagueiro Jeison Murillo, que está de saída do Granada rumo à Inter de Milão.

“O passado nos deu muitas alegrias, mas precisamos nos atualizar. Buscamos um equilíbrio”, disse Pekerman, que conseguiu formar um conjunto com um alto nível de competitividade a uma constelação de individualidades.

A equipe terá como adversários no Grupo C o Brasil, a Venezuela e o Peru.

“Este é um grupo muito equilibrado, forte, porque hoje em dia a Copa América conta com seleções que já são difíceis logo de começo”, opinou Falcao García, que sucederá o já aposentado Mario Alberto Yepes como capitão.

A melhor participação colombiana na Copa América foi a de 2001, quando, como anfitrião, conquistou seu único título da competição, ao vencer o México na final por 1 a 0 no estádio El Campín, em Bogotá.

A equipe também foi vice-campeã em 1975, duas vezes terceira colocada (1987 e 1993) e ficou em quarto luga em 1991 e 2004. EFE