Na rodada final do grupo A, Brasil bate Egito por 62 pontos e supera marcas

  • Por EFE
  • 04/09/2014 12h58
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EFE Brasil bate Egito pelo Mundial de Basquete Masculino

O Brasil atropelou nesta quinta-feira o lanterna Egito por 128 a 66 na Arena Granada, pela última rodada do grupo A do Campeonato Mundial de basquete masculino, e desbancou assim os Estados Unidos como donos da melhor vitória da competição.

A seleção comandada por Ruben Magnano já havia garantido ontem, pelo menos, a segunda colocação da chave, evitando um confronto com a anfitriã Espanha antes das quartas de final da competição. Além disso, há remota chance de terminar com a liderança da chave.

A vitória sobre os africanos foi a de maior frente da história do país na competição, superando por cinco pontos os 57 impostos sobre a China, no Mundial de 1978, disputado nas Filipinas, em jogo que terminou 154 a 97.

Nesta edição do torneio, a maior diferença em um jogo até aqui havia acontecido na primeira rodada, quando os Estados Unidos bateram a Finlândia por 114 a 55, ou seja, com 59 pontos de vantagem.

No jogo em que todos os brasileiros pontuaram, o cestinha foi Leandrinho, com 22 pontos. Anderson Varejão, com 15 pontos e 10 rebotes, e Raulzinho, com 14 pontos e 10 assistências, anotaram duplo-duplos e também se destacaram.

Mesmo antes do fim da rodada, nenhuma seleção poderá tirar a vice-liderança do Brasil, que ainda pode ir para ponta em caso de improvável derrota da Espanha para a Sérvia por diferença de 29 pontos.

Com a confirmação do segundo lugar, o próximo rival será o terceiro colocado do grupo B, ou seja, Argentina, Croácia ou Porto Rico. O adversário será definido ainda nesta quinta-feira, com a conclusão da última rodada da primeira fase.

O primeiro quarto mostrou um Brasil muito ligado e um Egito, aparentemente, desmotivado, tanto é que os primeiros pontos da seleção africana só saíram quando faltavam pouco mais de seis minutos, e perdiam por 13 a 0.

O bom desempenho nos arremessos livres, com nove acertos em 10 tentativas, e a grande atuação de Anderson Varejão, com com sete pontos e seis rebotes apenas nos primeiros 10 minutos, garantiram o placar parcial de 37 a 10.

Com domínio de garrafão, a vantagem foi ainda mais ampliada, chegando aos 46 pontos por duas vezes. O passeio permitiu que Ruben Magnano desse tempo de jogo a reservas como Marcelinho Machado, Rafael Hettsheimeir, Larry Taylor e Guilherme Giovannoni. O jogo foi para o intervalo com elástico placar de 67 a 23.

No terceiro quarto, o Brasil voltou em ritmo bem menor, com isso, o placar parcial ficou muito equilibrado. Faltando pouco menos de quatro minutos, Marcelinho Huertas anotou o 82º ponto da seleção, superando assim a melhor marca da competição, obtida na vitória de ontem sobre a Sérvia, por 81 a 73.

A marcação mais fraca da seleção, contudo, permitiu que os egípcios anotassem 15 pontos em arremessos de três, duas delas de Elgammal. O bom aproveitamento fez os africanos vencerem a parcial por 25 a 24.

No último quarto, a ordem do jogo foi reestabelecida e o Brasil voltou a passear. Faltando seis minutos e 26 segundos, Tiago Splitter anotou dois pontos que romperam a barreira dos 100 pontos. Nos instantes finais, a equipe acelerou o ritmo e ampliou a vantagem, chegando aos 62 pontos de frente.

Ficha técnica:

Brasil: Marcelinho Huertas (12), Alex (15), Marquinhos (4), Anderson Varejão (15) e Nenê (7). Entraram: Marcelinho Machado (16), Raulzinho (14), Rafael Hettsheimeir (7), Taylor (4), Leandrinho (22), Guilherme Giovannoni (4) e Tiago Splitter (8). Técnico Ruben Magnano.

Egito: Badr (0), Elgammal (16), Shousha (5), Ibrahim (9) e Kamal (7). Entraram: Samir (2), Gendy (14), Adouelanin (3), Elsabagh (4), Genedy (2), Elmekawi (3) e Rabie (0). Técnico: Amr Abouelkhir.

Árbitros: Guerrino Cerebuch (Itália), Olegs Latisevs (Letônia) e Borys Ryzhyk (Ucrânia).

Ginásio: Arena Granada, em Granada (Espanha).

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