Nadal admite mau desempenho em Cincinnati, mas está esperançoso para US Open
Nadal foi eliminado por Borna Coric
Nadal foi eliminado por Borna CoricO espanhol Rafael Nadal fez neste sábado um balanço pessoal a respeito das últimas semanas e admitiu que não teve boa atuação no Masters 1000 de Cincinnati, na semana passada, mas revelou que o quarto lugar nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro serve de ânimo para a disputa do US Open, a partir da próxima segunda-feira, e para sequência da temporada.
“Cheguei a Cincinnati muito no limite, praticamente sem forças, mas tentei. Venci o primeiro jogo e no dia seguinte não pude competir, me sentia muito mal fisicamente, destroçado e vazio interiormente. Essa foi a realidade”, comentou o quinto colocado do ranking mundial.
Nadal ficou afastado das quadras por dois meses e meio desde que abandonou Roland Garros na terceira rodada devido a uma lesão no punho esquerdo. O retorno às quadras aconteceu nos Jogos do Rio, em que parou nas semifinais em simples e faturou o ouro nas duplas ao lado de Marc López.
Em Cincinnati, porém, até bateu o uruguaio Pablo Cuevas, mas na sequência foi facilmente batido pelo jovem croata Borna Coric.
“Estou um pouco melhor. É óbvio que quando você fica fora por dois meses e meio você precisa de um pouco de tempo. No Rio, me senti muito bem, em nível mental, em nível físico e em nível tenístico. Levando em conta o que tinha naquele momento, joguei em um bom nível”, analisou.
Não é só a performance no Rio que anima o bicampeão do US Open que o anima. Ele lembrou que antes de se machucar vinha em alta, com os títulos do Masters 1000 de Monte Carlo e do ATP 500 de Barcelona.
“Sei que me sentia muito bem antes de me lesionar, e sei também que me restam alguns anos pela frente para desfrutar e brigar. O importante para conseguir isso é continuar saudável”, afirmou Nadal, que se demonstrou aliviado por ter podido evitar uma nova passagem pela sala de cirurgia.
“Sei que para a lesão que tive há duas formas de tentar se curar: da maneira conservadora, que é o que fizemos, ou operação. Se o caminho que seguimos não funcionasse, a opção era uma cirurgia, que representaria bastantes meses fora. Mais que qualquer resultado, o mais importante para mim é que parece que a lesão está sendo curada”, destacou.
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