Nadal revela que ainda sente dores nas costas

  • Por Agência EFE
  • 20/02/2014 23h03

O espanhol Rafael Nadal revelou que ainda está sentindo dores nas costas

EFE Rafael Nadal durante jogo do Rio Open

A grande exibição contra o compatriota Albert Montañés, derrotado por ele nesta quinta-feira pela segunda rodada do Rio Open de tênis, pode ter passado a impressão que Rafael Nadal está em plena forma física, mas o espanhol revelou que ainda sente dores nas costas.

“As costas estão doendo um pouco, mas isso não me impede de jogar em alto nível. O que estou fazendo de diferente é sacar com menos força do que poderia. É um processo difícil, me esforcei bastante para estar no Brasil. Tentei ir a Buenos Aires, mas não consegui. Jogar na América Latina é sempre uma sensação especial, o público é carinhoso, e vale o esforço”, comentou o número 1 do mundo, que vem sentindo o problema desde a final do Aberto da Austrália, em que foi batido pelo suíço Stanislas Wawrinka, há três semanas.

O Brasil é um país de boas lembranças para Nadal. No país, o espanhol conquistou o segundo título da carreira, na Costa do Sauípe, em 2005, e o primeiro após a recuperação de uma grave lesão no joelho, no ano passado.

“No Brasil há uma conexão especial com o público, aqui há uma energia especial. Essa conexão foi muito forte em São Paulo no ano passado e está aqui no Rio neste ano. Em 2005 eu estava começando, foi uma de minhas primeiras conquistas. Estou jogando no Rio pela primeira vez e espero que seja a primeira de muitas”, declarou o tenista de 27 anos, que disse não se importar com os gritos ou qualquer outro exagero da torcida local.

“Aqui as pessoas são muito expressivas e ficam bem próximas dos jogadores. É ótimo para o tênis que haja torneios onde as pessoas gostam do esporte. No Brasil, o público gosta e entende”, destacou.

Após a vitória sobre Montañés, Nadal foi o encarregado de entregar uma placa a Gustavo Kuerten durante uma homenagem ao ídolo nacional. O espanhol foi só elogios ao ex-líder do ranking da ATP.

“Guga é sempre um exemplo como pessoa e como exemplo de superação. Depois das lesões, ele sempre lutava para estar de volta e continuar fazendo o que ele amava fazer. Então ele é uma grande inspiração para mim e ao mesmo tempo é um dos melhores jogadores que eu vi no saibro”, exaltou o espanhol, que lamentou não ter podido enfrentar o brasileiro.

“Fico desapontado por não ter vivido a mesma era que Guga. Teria sido ótimo jogar na minha melhor forma contra ele em sua melhor forma. Teriam sido grandes batalhas. Guga foi um jogador muito importante para o circuito profissional, é de um país muito importante para o Brasil e fez algo difícil, que foi ser o primeiro de um país em algo. Ele tornou as coisas mais fáceis para a geração seguinte, e o Brasil tem um grande exemplo para as crianças”, considerou.

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