Nas semifinais, Bruno rechaça pressão por medalha para família Schmidt
Sobrinho do ex-jogador de basquete Oscar, Bruno Schmidt, que com o parceiro Alison se garantiu nesta segunda-feira nas semifinais do torneio masculino de vôlei de praia nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, garantiu que a proximidade da primeira medalha olímpica da família não aumenta a tensão.
“Meus familiares estão aqui, estão me dando sempre força nos momentos difíceis, comemorando comigo, me ajudando a me concentrar na competição. É isso. Vocês da imprensa, eu acho, acabam trabalhando muito mais isso. Minha família cobra que eu me divirta dentro de quadra e dê meu melhor sempre. É o que eu venho fazendo”, afirmou.
Bruno agradeceu o carinho da torcida, que o chama carinhosamente de “mágico”, apelido que ganhou de animadores de jogos durante o circuito nacional de vôlei de praia. Para o brasiliense, trata-se de um reconhecimento pela forma com que se dedica ao esporte.
“Tem muito significado isso. Eu treino muito, me decido muito, abdico de tanta coisa na minha vida. A torcida gostou desse apelido, e isso mostra que estou no caminho certo, que não tenho feito nada em vão”, avaliou o sobrinho de Oscar.
O parceiro de Alison ainda rechaçou o fato de ter que voltar a quadra já nesta terça-feira, apenas um dia após a vitória nas quartas de final, para enfrentar os holandeses Alexander Brouwer e Robert Meeuwsen. Para ele, não existe motivo de preocupação.
“A gente estava tendo mais dias de descanso, mas agora vamos mudar, nos concentrar para isso. O jogo de hoje mostrou como estamos atentos para as dificuldades e como tentamos usá-las a nosso favor”, concluiu Bruno.
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