Nelsinho mostra empolgação na luta por título da F-E: “Significaria o mundo”

  • Por Agência EFE
  • 26/06/2015 14h25

Nelsinho Piquet acertou sua permanência na Fórmula E

Instagram/Reprodução Nelsinho Piquet renovou contrato com sua equipe na Fórmula E

O brasileiro Nelson Ângelo Piquet (China Racing), que chega ao último fim de semana da temporada de estreia da Fórmula E como líder do campeonato, afirmou nesta sexta-feira em entrevista à Agência Efe que a conquista do título na competição de carros elétricos seria a realização de um sonho.

Nelsinho soma 128 pontos, 17 a mais que o segundo colocado, o compatriota Lucas di Grassi (ABT). Ainda haverá 60 pontos em jogo em Londres, que terá rodada dupla, com uma corrida neste sábado e outra no próximo domingo. A vitória dá 25, e ainda há três para o pole position e dois para quem fizer a volta mais rápida.

“Vencer o campeonato significaria o mundo para mim. Trabalhei duro por toda a minha vida para vencer campeonatos e tomei decisões difíceis, como participar da Nascar. Experimentei muitas coisas até chegar aqui. Foi uma boa forma de me colocar a prova para mim mesmo”, afirmou Piquet.

O brasileiro de 29 anos, que correu na Fórmula 1 pela Renault em 2008 e 2009, destacou que na Fórmula E todos os pilotos partem em igualdade de condições, já que a bateria e o chassi são os mesmos para todos os competidores.

“Todos temos o mesmo carro, e os circuitos são desconhecidos para todos. Por isso, acho que é um dos campeonatos mais equilibrados nos quais competi. Seria muito importante vencê-lo”, destacou Nelsinho, que, no entanto, admitiu haver ainda alguns aspectos negativos na nova categoria.

“Há aspectos que não são fáceis, como o fato de que os carros não fazem barulho. É diferente da Fórmula 1. Custará um pouco para que as pessoas se acostumem”, completou.

Di Grassi, grande rival do Nelsinho na F-E, afirmou em entrevista coletiva que a pista estreita montada na capital britânica dificultará as ultrapassagens, mas o assunto não preocupa o filho do tricampeão mundial de Fórmula 1. “Muitos dos circuitos nos quais corremos são estreitos, portanto não vejo como pode ser o problema”, resumiu.

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