Nova mania, Beach Tennis cresce no Brasil e se inspira no NBB por difusão

  • Por Jovem Pan
  • 28/12/2016 16h19
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O Beach Tennis é uma espécie de mistura entre tênis Divulgação O Beach Tennis é uma espécie de mistura entre tênis

Os turistas que se dirigirem às encantadoras praias do litoral brasileiro vão se surpreender neste fim de 2016. Um esporte novo, praticado com raquetes, bolinha e rede, tem tomado conta das areias nacionais nos últimos meses. E promete ser a mania da estação mais quente de 2017. Trata-se do Beach Tennis, uma espécie de mistura entre tênis, vôlei de praia, frescobol e badminton. 

A modalidade é praticada em duplas ou individualmente. A rede tem 1,70m de altura. A quadra? É exatamente do mesmo tamanho da de vôlei de praia. As raquetes e as bolinhas se parecem com as de frescobol, e a contagem de pontos é idêntica à do tênis. A bolinha não pode tocar no solo, e cada adversário só pode dar um golpe antes do outro 

É como um badminton da praia. Um frescobol com redes. Ou um vôlei com raquetes. 

O esporte foi criado nos anos 80, na Itália, e só chegou ao Brasil em 2008, pelas mãos de Adão Chagas e Leopoldo Correia. Contando inclusive com uma federação própria, a International Federation Beach Tennis (IFBT), o Beach Tennis rapidamente se difundiu no País e, hoje, conta com 25 mil praticantes em solo nacional. O próximo passo para a profissionalização do esporte foi dado recentemente, com a criação da Liga Nacional de Beach Tennis.

Presidente do evento, o carioca João Paulo Nunan, de 35 anos, concedeu entrevista eclusiva a Fredy Junior que vai ao ar no próximo Domingo Esporte, na Rádio Jovem Pan, e explicou que se inspira nos exemplos do basquete e do handebol para angariar ainda mais praticantes no Brasil. O objetivo dele é tornar o Beach Tennis um esporte grande no País que mais tem tradição nas modalidades de areia em todo o mundo – vide os sucessos dos atletas brasileiros no futebol de areia e no vôlei de praia. 

“O Beach Tennis é um dos esportes de areia que mais cresceram no Brasil nos últimos anos. Já estamos perto dos 25 mil praticantes. Então, estamos desenvolvendo a Liga Nacional. Ela vai passar por seis estados diferentes e terá nove etapas em 2017. Estamos prometendo uma possível premiação de R$ 106 mil somando todas essas etapas”, explicou. 

“A gente tem como exemplo o NBB e a Liga Nacional de Handebol… Os esportes evoluíram bastante depois da criação destas ligas, passando até a ser transmitidos pela TV com mais constância. Então, esse é o caminho que a gente quer seguir: o de dar mais profissionalismo e visibilidade para o nosso esporte“, acrescentou. 

A Liga Nacional de Beach Tennis poderá ser disputada por pessoas de todas as idades e todos os níveis – desde amadores até profissionais. A etapa de abertura do calendário 2017 será realizada em Santos, litoral paulista, de 26 a 29 de janeiro, e as inscrições já estão abertas no site da Liga (http://www.ligabt.com/inscricoes/). 

A intenção é que o esporte ganhe ainda mais força no Brasil – País que, em 2016, ganhou até o título mundial entre as mulheres, com Joana Cortez e Rafaella Miller, em Cervia, na Itália. “O Brasil tem um potencial muito grande para esse tipo de esporte. Temos um litoral enorme, e o Beach Tennis é uma modalide fácil, acessível. Dá para o neto jogar com o avô, o pai com o filho, o marido com a mulher… É muito legal”, finalizou Nunan.

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