Nova mania, Beach Tennis cresce no Brasil e se inspira no NBB por difusão
O Beach Tennis é uma espécie de mistura entre tênis
O Beach Tennis é uma espécie de mistura entre tênisOs turistas que se dirigirem às encantadoras praias do litoral brasileiro vão se surpreender neste fim de 2016. Um esporte novo, praticado com raquetes, bolinha e rede, tem tomado conta das areias nacionais nos últimos meses. E promete ser a mania da estação mais quente de 2017. Trata-se do Beach Tennis, uma espécie de mistura entre tênis, vôlei de praia, frescobol e badminton.
A modalidade é praticada em duplas ou individualmente. A rede tem 1,70m de altura. A quadra? É exatamente do mesmo tamanho da de vôlei de praia. As raquetes e as bolinhas se parecem com as de frescobol, e a contagem de pontos é idêntica à do tênis. A bolinha não pode tocar no solo, e cada adversário só pode dar um golpe antes do outro.
É como um badminton da praia. Um frescobol com redes. Ou um vôlei com raquetes.
O esporte foi criado nos anos 80, na Itália, e só chegou ao Brasil em 2008, pelas mãos de Adão Chagas e Leopoldo Correia. Contando inclusive com uma federação própria, a International Federation Beach Tennis (IFBT), o Beach Tennis rapidamente se difundiu no País e, hoje, conta com 25 mil praticantes em solo nacional. O próximo passo para a profissionalização do esporte foi dado recentemente, com a criação da Liga Nacional de Beach Tennis.
Presidente do evento, o carioca João Paulo Nunan, de 35 anos, concedeu entrevista eclusiva a Fredy Junior que vai ao ar no próximo Domingo Esporte, na Rádio Jovem Pan, e explicou que se inspira nos exemplos do basquete e do handebol para angariar ainda mais praticantes no Brasil. O objetivo dele é tornar o Beach Tennis um esporte grande no País que mais tem tradição nas modalidades de areia em todo o mundo – vide os sucessos dos atletas brasileiros no futebol de areia e no vôlei de praia.
“O Beach Tennis é um dos esportes de areia que mais cresceram no Brasil nos últimos anos. Já estamos perto dos 25 mil praticantes. Então, estamos desenvolvendo a Liga Nacional. Ela vai passar por seis estados diferentes e terá nove etapas em 2017. Estamos prometendo uma possível premiação de R$ 106 mil somando todas essas etapas”, explicou.
“A gente tem como exemplo o NBB e a Liga Nacional de Handebol… Os esportes evoluíram bastante depois da criação destas ligas, passando até a ser transmitidos pela TV com mais constância. Então, esse é o caminho que a gente quer seguir: o de dar mais profissionalismo e visibilidade para o nosso esporte“, acrescentou.
A Liga Nacional de Beach Tennis poderá ser disputada por pessoas de todas as idades e todos os níveis – desde amadores até profissionais. A etapa de abertura do calendário 2017 será realizada em Santos, litoral paulista, de 26 a 29 de janeiro, e as inscrições já estão abertas no site da Liga (http://www.ligabt.com/inscricoes/).
A intenção é que o esporte ganhe ainda mais força no Brasil – País que, em 2016, ganhou até o título mundial entre as mulheres, com Joana Cortez e Rafaella Miller, em Cervia, na Itália. “O Brasil tem um potencial muito grande para esse tipo de esporte. Temos um litoral enorme, e o Beach Tennis é uma modalide fácil, acessível. Dá para o neto jogar com o avô, o pai com o filho, o marido com a mulher… É muito legal”, finalizou Nunan.
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