Novo presidente da Lusa diz que meta é resgatar transparência e credibilidade
Após três mandatos como conselheiro do clube e recentemente empossado como vice-diretor de finanças, o novo presidente da Portuguesa, Jorge Manoel Gonçalves, foi o convidado desta terça-feira, 7, do Esporte em Discussão.
Há apenas dez dias no cargo, o mandatário tem como grande meta resgatar a transparência, a credibilidade e o respeito da torcida pela instituição. Para que isso ocorra, Jorge Manoel que reestruturar à equipe e pagar as dívidas do clube.
“Temos vários problemas de diversas ordens, sendo que a financeira é a principal. De dívida tributária do Governo Federal são R$ 100 milhões, dívidas municipais são R$ 20 milhões, além de incentivos fiscais penhorados e dívidas trabalhistas”, destacou o cartola.
O presidente também comentou sobre a virada de mesa que vitimou a Lusa em 2013. Para ele, é preciso “olhar pra frente e tocar a vida”. “Existiu toda uma situação confusa e obscura. Houve um erro e espero que MP apure o que aconteceu. Havia uma cadeia de comando e alguém não tomou as cautelas necessárias para acompanhar o processo”.
Canindé
Com tantas dívidas exorbitantes, muito se comentou nas últimas semanas a venda do estádio da Lusa. Deteriorado, a praça desportiva tem causado mais prejuízos que lucros para a colônia portuguesa.
O presidente Jorge Manoel descartou que a casa da Lusa será vendida. “O evento Hevérton acelerou um caminho que a gente já havia escolhido. O Canindé não será vendido para sairmos dos nossos problemas. O Canindé é a nossa paixão”, salientou.
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