Novo presidente da Uefa vê segurança e fair play financeiro como prioridades

  • Por EFE
  • 14/09/2016 10h25
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Aleksander Ceferin é o novo presidente da UEFA

EFE Aleksander Ceferin é o novo presidente da UEFA

O novo presidente da Uefa, o esloveno Aleksander Ceferin, afirmou nesta quarta-feira que a segurança nos estádios, o combate ao racismo e um tratamento igualitário na divisão dos recursos obtidos pela entidade serão algumas de suas prioridades durante seu mandato.

“O fair play financeiro tem que ser aplicado com mais firmeza, porque a lacuna entre ricos e pobres é cada vez maior”, disse Ceferin durante uma entrevista coletiva após ser eleito novo presidente da Uefa com 42 votos contra apenas 13 de seu oponente, o presidente da Federação Holandesa de Futebol, Michel van Praag.

Ceferin, de 48 anos, que revelou que cruzou o Saara em cinco oportunidades – quatro de carro e uma de moto -, afirmou que foi eleito porque “chegou o momento de uma nova cara” para a Uefa.

Perguntado sobre como explicar o fato de uma pessoa até então pouco conhecida no mundo do futebol europeu ter sido eleita, o esloveno respondeu que nunca esteve escondido. “Acredito que as pessoas confiam em mim. Ninguém que se esconde pode reunir 42 votos de toda a Europa”, disse Ceferin depois do pleito.

O novo presidente da Uefa também tentou minimizar os rumores de que seu amplo apoio se deveu, em grande parte, pelo trabalho nos bastidores do presidente da Fifa, o suíço Gianni Infantino.

“O conheço desde que fui presidente da Federação da Eslovênia em 2011, ele foi um bom secretário-geral da Uefa. Todo o resto foi imaginação da imprensa e de certas pessoas”, afirmou.

Entre os projetos para seu mandato, que termina em 2019, estão melhorar a transferência da Uefa e limitar os mandatos do presidente e dos membros do Executivo. “Há muitas coisas que devem ser feitas, uma é limitar o tempo de mandato dos presidentes e dos membros do Executivo. A segunda, por exemplo, é que só membros ativos de associações nacionais possam se tornar integrantes dela”, disse.

Ceferin não quis ainda entrar em detalhes sobre as mudanças previstas para a Liga dos Campeões a partir de 2018, mas afirmou que “queira ou não” este será um dos primeiros temas a serem tratados.

Perguntado se tinha pensado em nomear o suspenso Michel Platini como presidente honorário da Uefa, o esloveno disse que ainda não se decidiu. 

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