O futebol do Chile está entre os 10 destaques da 1ª fase da Copa América; veja todos

  • Por Jovem Pan
  • 22/06/2015 17h03
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Montagem sobre EFE Craques decepcionaram na primeira fase

 

A primeira fase da Copa América 2015 chegou ao fim neste domingo. Agora, fica a lembrança dos bons e maus momentos que se passaram nos 18 jogos e dos destaques de cada time. Para ajudar a lembrar, a Jovem Pan Online preparou uma lista com cinco fatos positivos e cinco negativos que marcaram o torneio continental até aqui.

No geral, a baixa média de gols e o futebol fraco foi a grande decepção, além da atuação abaixo da média de craques como Leonel Messi e James Rodríguez. Por outro lado, a Seleção Chilena fez de tudo para compensar isso, marcando muitos gols, jogando (até demais) no ataque e protagonizando a melhor partida da fase de grupos.

Confira esses e outros destaques na lista abaixo.

Positivos

O futebol do Chile. O técnico Jorge Sampaoli tem aproveitado a qualidade da atual geração chilena e, com o apoio da torcida, tem feito sua equipe jogar um futebol vistoso e ofensivo. Com craques como Vidal, Valdivia, Aranguíz e Alexis Sánchez, o Chile fez a melhor campanha da primeira fase, e marcou 10 gols, o equivalente a 25% de todos os gols feitos na primeira fase.

Campanha da Jamaica. Como um time que perdeu todos os jogos pode ter sua campanha exaltada? A verdade é que a Jamaica caiu no grupo mais complicado, com Argentina, Paraguai e Uruguai, sendo os dois últimos os finalistas da última Copa América, e não passou vergonha. Esperava-se que a equipe seria o saco de pancadas da primeira fase, mas perdeu todos os jogos por apenas 1 a 0 e até ameaçou sufocar a poderosa Argentina no fim da partida.

As zebras Bolívia e Peru. Nenhuma dessas seleções praticou um futebol primoroso, e a Bolívia tomou até um sonoro 5 a 0 do Chile. No entanto, garantiram a vaga no mata-mata na segunda colocação de seus grupos. O Peru deixou para trás até a forte Colômbia no Grupo C.

Chile x México. Foi a melhor partida da primeira fase da Copa América. Depois de jogar muito mal contra a Bolívia na primeira rodada, o time alternativo do México conseguiu fazer frente ao Chile. Tanto que saiu na frente, levou o empate e fez 2 a 1. No segundo tempo, os donos da casa conseguiram a virada, mas o México não se deu por vencido e empatou a alucinante partida em 3 a 3.

As revanches. As seleções que buscaram “vingança” se deram bem até aqui. A Colômbia devolveu a derrota sofrida para o Brasil na última Copa do Mundo. O A Argentina venceu o Uruguai, algoz na Copa América de 2011. E o Paraguai também se deu bem contra os uruguaios, para quem perderam a final naquele ano.

Negativos

Craques apagados. James Rodríguez? Falcao García? Messi? Tevez? Neymar? Cavani? Nenhum conseguiu mostrar o que se esperava deles nesta primeira fase. Neymar teve grande atuação diante do Peru, mas sumiu contra a Colômbia e ainda foi expulso. Os outros astros tampouco conseguiram se destacar, especialmente Messi e James Rodríguez, craques de suas seleções.

Baixa média de gols. Em 18 jogos na primeira fase, foram marcados apenas 40 gols – uma média de 2,2 por partida. Essa média poderia ser ainda menor se não fosse o Grupo A, responsável por 21 gols. Neste grupo, a média foi de 3,5 gols; nos restantes, de apenas 1,5.

O desempenho da Seleção Brasileira. O Brasil não empolgou em nenhum dos três jogos da fase de grupos. Contra o Peru, a vitória só veio nos acréscimos. Diante da Colômbia, o futebol foi precário. Na última partida, diante da Venezuela, não foi muito melhor. O time de Dunga pode até chegar ao título da Copa América, mas está devendo apresentações melhores.

A suspensão de Neymar. A fase da Seleção já não é boa. Para piorar, perdeu seu craque absoluto pelo resto da Copa América. Neymar arrebentou no primeiro jogo, contra o Peru, decepcionou contra a Colômbia e, após o apito final, ainda conseguiu ser expulso e ofender o árbitro. Um final de torneio bem diferente do que a torcida brasileira esperava para Neymar.

Jogos ruins. A maioria das partidas da fase de grupos apresentou um futebol fraco. Pior que isso: algumas delas foram sofríveis e difíceis de assistir. Quem viu México x Bolívia, Colômbia x Peru ou Uruguai x Paraguai sabe do que estou falando.

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