Odílio explica venda de Cícero e diz: “pede aumento quando acha que está bem”

  • Por Jovem Pan
  • 29/05/2014 19h30

O presidente Odílio Rodrigues elogiou as contratações recentes do Santos e ressaltou que ainda quer Diego e Vargas

Folhapress Presidente Odílio Rodrigues em treino do Santos

O presidente do Santos, Odílio Rodrigues, concedeu uma entrevista coletiva nesta quinta-feira (29) para falar da venda de Cícero e de outros assuntos. O mandatário santista explicou a transferência do meia para o Fluminense.

“No caso do Cícero, tínhamos um empréstimo do Tombense-MG, ano passado, quando nós recebemos uma visita do Eduardo Uram, quando o Internacional tinha interesse nele, recusamos a saída dele, a partir daí o Uram disse que o Inter pagaria mais, demos um aumento”, disse. “Entendemos que ele tinha contrato, passado algum tempo o Uram disse que queria outro aumento de salário, e não concordamos”, prosseguiu.

Odílio também aproveitou para dar uma cutucada no jogador. “O Cícero tem uma tese de que ele pede aumento quando acha que está bem, e diz isso com naturalidade. Ele disse que não tinha interesse, nem motivação. Entendemos que era melhor ele sair, o Santos segue sua história”.

O presidente santista também fez questão de esclarecer que o atacante Martinuccio foi oferecido pelo Fluminense, mas o clube da Baixada Santista recusou.

Odílio Rodrigues também respondeu perguntas referentes às críticas que sua gestão vem recebendo e foi taxativo.

“A gente recebe menos que os clubes da capital e temos a mesma obrigação na hora de disputar um campeonato. Ganhar títulos com a limitação de uma cidade de 400 mil habitantes é difícil, mas eu vou estar disposto a ajudar o Santos em qualquer lugar. Eu vou apoiar o grupo na disputa das eleições”, observou.

Na coletiva, Odílio Rodrigues também alertou para a desunião dos clubes e deu sua opinião sobre qual deveria ser o papel da Confederação Brasileira de Futebol.’

“É um capítulo feio do futebol. Eu já procurei presidentes para fazer propostas e nenhum aceitou, eu tenho claro que se os clubes não tiverem uma entidade que os represente, ninguém vai fazer nada. Isso não interessa para ninguém, só para os dois clubes que recebem mais”, falou. “Eu penso que a CBF deveria administrar a Seleção, eu acho que os clubes deveriam criar uma entidade que os representasse, é fundamental para a sobrevivência”, finalizou.

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