Opção de Tite, lateral do Leverkusen revela: “alemães falam que o Brasil voltou”
Lateral-esquerdo Wendell
Lateral-esquerdo WendellNão é só no Brasil que repercute o bom momento da Seleção. Do outro lado do Atlântico, mais precisamente na Alemanha, a evolução verde-amarela também é comentada. A revelação foi feita pelo lateral-esquerdo Wendell, que joga no Bayer Leverkusen e já foi convocado por Tite para as Eliminatórias.
Em entrevista exclusiva a Marcio Spimpolo que vai ao ar no próximo fim de semana, na Rádio Jovem Pan, o jovem de 23 anos revelou que os alemães têm se impressionado com o desempenho da Seleção de Tite – Brasil e Alemanha vão se enfrentar pela primeira vez desde o 7 a 1 em março do ano que vem, em Berlim.
“Eles estão falando que agora o Brasil voltou, que está com jogadores jovens, que decidem. Dizem que o futebol do Brasil voltou a ser o que era, ousado. Eles estão parando para assistir à Seleção de novo. Nunca deixaram de respeitar, mas, agora, estão vendo que o Brasil voltou a ser Brasil”, descreveu Wendell.
Wendell está no Bayer Leverkusen há três anos e, neste momento, luta para ser a terceira opção de Tite para a lateral-esquerda da Seleção. Campeão do Torneio de Toulon em 2014, o jovem foi convocado pelo técnico para as partidas contra Bolívia e Venezuela, no fim do ano passado, mas ficou no banco. Na ocasião, Marcelo estava machucado, e Filipe Luís foi titular.
O simples fato de ter sido lembrado por Tite, no entanto, já bastou para animar Wendell, que ainda crê em uma nova convocação. “O Tite é um treinador que dispensa comentários… Não só dentro de campo, mas pela pessoa que ele é que faz você se sentir. Espero ser convocado novamente, mas respeito muito o Marcelo e o Filipe Luís. Nas últimas três temporadas, eles decidiriam duas Champions League. Então, não estão na Seleção à toa”.
Wendell também aproveitou a entrevista para listar as suas principais características. Revelado pelo Iraty, o lateral-esquerdo deixou o Brasil ainda cedo, aos 21 anos, e jogou por Londrina, Paraná e Grêmio. Desde 2014, está no Bayer.
“Eu sou um jogador ofensivo. Gosto de driblar, chegar ao fundo, fazer cruzamentos… Mas, desde que cheguei à Alemanha, tive de me esforçar muito para jogar como um lateral de verdade, que primeiro defende para depois atacar. Aprendi muito por aqui. Ainda gosto de atacar, mas, agora, também não deixo de me cuidar lá atrás“.
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