Oposição na CBF, Andrés Sanchez aposta em Brasileirão com 24 clubes

  • 11/01/2014 17h32
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BRASÍLIA, DF, 26.09.2013: ALDO REBELO/CLUBES/DF – Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians - O ministro dos Esporte, Aldo Rebelo realiza reunião com representantes de clubes, de arenas e da CBF para encontrar uma solução para os altos preços dos ingressos nos novos estádios construídos para a Copa do Mundo, nesta quinta-feira (26), no Ministério do Esporte, em Brasília. (Foto: Pedro Ladeira /Folhapress) Pedro Ladeira /Folhapress Andrés Sanchez

Ex-presidente do Corinthians e oposição na CBF, Andrés Sanchez é conhecido por não se esquivar de assuntos polêmicos. Em entrevista exclusiva para a Rádio Jovem Pan, o dirigente não eximiu a entidade que pode comandar a partir de 2015 do imbróglio envolvendo a Portuguesa, e aposta numa Série A com 24 clubes em 2014.

“Fico muito triste, é uma coisa com várias partes erradas. A Portuguesa errou, o advogado errou, a CBF errou mais que todo mundo. O grande problema é que atitudes tomadas após o jogo, que nunca foram normais no futebol nos últimos 100 anos, foram feitas. Com cada um se preocupando em se proteger juridicamente e infelizmente está essa bagunça que está e não vai terminar. eu acredito que não vai cair ninguém e que vão jogar um campeonato com 24 times”, disse Andrés.

Sanchez é o nome favorito a confrontar Marco Polo Del Nero nas eleições para a presidência da CBF, que ocorrem em Abril deste ano. O dirigente ainda não confirma, mas o nome da oposição deve ser definido entre o fim deste mês e o começo de fevereiro.

“Eu acho que o Marco Polo é um mal para o futebol brasileiro e está provado isso no dia a dia, até pela covardia dele, que com esses problemas no futebol o presidente Marin aparece e ele não aparece, mas quando tem coisas boas é o primeiro a falar. Quem conhece o Marco Polo como eu conheci e outros conhecem sabem do que ele é capaz”, ataca.

Um dos grandes articuladores da dissolução do Clube dos 13 em 2011, o ex-presidente do Corinthians defende que é necessário mudanças profundas na estrutura do futebol brasileiro, inclusive com a criação com uma nova liga que dê mais poderes aos clubes de futebol. 

“A liga não é uma bandeira minha. Eu acho que os clubes tem que ter mais independência, mais autonomia para trabalhar nos campeonatos, mas tem que ter um consenso entre federações, clubes e CBF, para não ter uma revolução. Em dois, três ou cinco anos vai acontecer e se não for negociado vai ser duro para todo mundo”, alertou Sanchez

Andrés ainda confirmou que se encontrou com Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF em las Vegas no fim do último ano, e não escondeu que mantém uma amizade muito próxima com o empresário Giuliano Bertolucci, muito róximo ao iraniano Kia Joorabchian, grande nome da MSI nos tempos de Corinthians.

“Conheço o Bertollocci desde 1992. Nem com futebol ele mexia. Eu não devo nada para ninguém e muito menos ele. Isso não tem problema nenhum, tenho o maior prazer de estar com ele. é um grande amigo, os filhos dele são amigos dos meus filhos”, concluiu.

 

 

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