Os duelos de gerações, cores e estratégias que fazem a simbologia do Super Bowl 50

  • Por Jovem Pan
  • 04/02/2016 16h41
Montagem sobre Reprodução/Instagram Parecidos

O confronto entre Carolina Panthers, campeão da Conferência Nacional (NFC), e Denver Broncos, vencedor da Conferência Americana (AFC), será mais do que uma partida para decidir qual é o melhor time da NFL. No domingo (7), será disputado o Super Bowl de número cinquenta, edição com simbologia muito forte. Mas a simbologia estará também em outras características do encontro, especialmente na comparação entre os quarterbacks Peyton Manning e Cam Newton, de estilos, idades e etnias diferentes.

Confira, abaixo, os destaques da partida e as diferenças entre os dois finalistas que fazem do Super Bowl 50 ainda mais especial.

Duelo de gerações

Peyton Manning, dos Broncos, representa a experiência na decisão. Com 39 anos de idade, ele é o quarterback mais velho a começar uma partida de Super Bowl, a quarta de sua carreira. A atual temporada já é sua 18ª na NFL, e provavelmente a última, pois Manning deve se aposentar após a final.

Por outro lado, Cam Newton tem apenas 26 anos e está em seu primeiro Super Bowl. Se o rival está para acabar a carreira, o astro dos Panthers na temporada está apenas no começo, e deve ser eleito o jogador mais valioso da NFL em breve. Em uma posição na qual veteranos costumam brilhar, Newton é uma surpresa. Mas não só por conta da idade.

O representante de toda uma etnia

É muito raro ver um quarterback negro. A esmagadora maioria dos jogadores que se destacaram nessa posição são brancos, como Tom Brady e o próprio Peyton Manning. Cam Newton tem a possibilidade de quebrar esta tendência e colocar um negro no topo do futebol americano justamente na posição de elite do esporte.

Estilos parecidos…

Os dois finalistas são conhecidos por seu poder defensivo. O maior destaque é a retaguarda do Denver Broncos, que tem o melhor desempenho da temporada com uma média de 283,1 jardas cedidas por jogo. Um exemplo disso foram as interceptações contra Tom Brady, dos Patriots, nos playoffs. O quarterback do atual campeão do Super Bowl foi interceptado duas vezes na partida, enquanto havia sido apenas sete vezes nos 16 jogos da temporada regular.

O Carolina Panthers também aposta em uma defesa sólida para se sagrar campeão pela primeira vez em sua história. O desempenho deste setor foi o sexto melhor da temporada, com uma média de 322,9 jardas cedidas por jogo. As interceptações em quarterbacks também chamam a atenção: Russell Wilson, do Seattle Seahawks, perdeu a bola duas vezes para a defesa do time da Carolina do Sul, enquanto Carson Palmer, dos Cardinals, foi interceptado quatro vezes.

…Mas diferentes

Se o estilo defensivo une os dois adversários no Super Bowl, o mesmo não pode ser dito de seus quarterbacks, os jogadores mais importantes em campo. Peyton Manning, dos Broncos, tem estilo mais clássico, focado em passes e na capacidade de jogar no “pocket”, protegido pelos companheiros.

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Já Cam Newton se destaca por apostar em sua velocidade. Em diversos momentos ele deixa de lado a opção do lançamento para surpreender as defesas adversárias com a corrida em direção à end zone. Esta característica praticamente inexiste no jogo de Manning.

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