Oscar destaca amizade com Kobe Bryant e lamenta aposentadoria: “fenômeno”

Oscar conviveu com Kobe quando enfrentou o pai do americano no basquete italiano

Ídolo de Kobe Bryant, Oscar Schmidt não tem palavras para descrever a carreira do histórico ala-armador dos Los Angeles Lakers, que se despediu do basquete na noite da última quarta-feira (13). Em entrevista à Rádio Jovem Pan, o “Mão Santa” rasgou elogios a Kobe e sua carreira, e destacou que o esporte perde com a aposentadoria da lenda norte-americana.

“O basquete vai perder muita coisa”, afirmou Oscar que destacou a amizade com Kobe. “A gente tem uma relação de amigos mesmo. Acabei virando amigo dele. De tanto ver, de tanto falar, virei amigo. Ele me via batendo o pai dele todo dia na Itália e acabou gostando de mim”, lembrou o ex-jogador que enfrentou o pai de Kobe Bryant quando jogou no basquete europeu.

“Ele é um fenômeno. Comparar com algum outro jogador é injusto. Ele é enorme, não tem adjetivos para falar desse cara!”, completou Schmidt.

Destacando o sucesso de Kobe na NBA, Oscar afirmou que não se sente frustrado por não ter atuado na principal liga de basquete do mundo.

“Na minha época, se jogasse na NBA era proibido jogar na seleção do país. Era muito difícil que eu aceitasse uma coisa dessa. Depois fiquei velho, não iria jogar na NBA com 35 anos, seria até uma covardia isso”, explicou o ex-camisa 14.

Se Kobe Bryant está deixando as quadras, um novo fenômeno começou a brilhar na NBA: Stephen Curry, principal jogador do Golden State Warriors. Questionado sobre o sucesso de Curry, Oscar destacou a qualidade dos arremessos de longa distância do americano e viu semelhanças com a sua época de jogador.

“Seria uma briga boa. O menino é um fenômeno que treina muito. Está fazendo a NBA olhar para o chute de três pontos. Ele está fazendo o tem dele jogar exatamente da maneira que minha geração jogava: a gente explorou muito os três pontos e tivemos resultados por causa disso”, destacou o Mão Santa.