Osorio joga a toalha pelo título e cobra melhora de jogadores

  • Por Lancepress
  • 11/09/2015 13h46
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Facebook/Reprodução Osorio destacou que o São Paulo não briga mais pelo título Brasileiro

Após a derrota para o Santos por 3 a 0, na última quarta-feira, na Vila Belmiro, o São Paulo não é mais postulante ao título do Campeonato Brasileiro e briga apenas por uma vaga no G4. Pelo menos na visão do técnico Juan Carlos Osorio, que com seu time há 13 pontos do líder Corinthians, jogou a toalha pelo caneco nesta sexta-feira.

“Todos esses três citados da frente podem brigar pelo título. Corinthians, Atlético-MG e Grêmio são muito fortes, agora a disputa é pela quarta vaga. Nós, Santos, Flamengo, em um torneio largo, sequência boa de jogos, três ou quatro jogos consecutivos podem mudar a tabela”, afirmou o treinador colombiano.

O técnico também deixou claro que ainda não engoliu a derrota para o Santos, pelo modo como seus jogadores se comportaram. Após o jogo, Osorio disse que faltou jogadores de qualidade para justificar o tropeço e desta vez se aprofundou. A irritação do comandante foi com a falta de capacidade do São Paulo de trocar passes, algo muito treinado por ele durante a semana. Osorio começou usando uma analogia sobre seu filho.

“Meu filho quebrou o braço jogando basquete. Eu perguntei para ele: Treinou? Ele falou: não. Então disse que isso acontece. A diferença é que nosso time, o time que treina todos os dias, treina para segurar a bola, para passar entre os que tem camisa vermelha, branca e negra (referência ao segundo uniforme do São Paulo, utilizado contra o Santos), e não aconteceu”, analisou Osorio, que prosseguiu:

“Então, quando qualquer time no mundo do futebol tem cinco jogadores pelo menos talentosos para passar a bola e segurar e não acontece é claro que faltou capacidade para fazer. Essa noite, contra Santos, não tivemos qualidade. Agora cada um toma a verdade a sua maneira, eu falei claro e honesto como sempre falo. Escalei o time sem Michel Bastos sabendo que vai jogar os próximos quatro jogos, mas acho que essa não é a defesa para não ter sequência de dez passes. Eram 11 contra 11 e o Santos conseguiu”.

Na sequência, Osorio seguiu cobrando melhor desempenho dos atletas.

“Eu trabalho com profissionais, que tem a obrigação, com o time com eles, de pelo menos passar a bola para os de mesma cor. E quando não, tenho o dever moral, o direito moral de falar, como fizemos isso”, declarou.

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