Ouro no Rio 2016, Thiago Braz estabelece metas para os próximos anos

  • Por EFE
  • 02/12/2016 14h55
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. Rio De Janeiro (Brazil), 15/08/2016.- Thiago Braz da Silva of Brazil celebrates after clearing 6.03m in the Men's Pole Vault final of the Rio 2016 Olympic Games Athletics, Track and Field events at the Olympic Stadium in Rio de Janeiro, Brazil, 15 August 2016. (Atletismo, Brasil) EFE/EPA/DIEGO AZUBEL EFE/EPA/DIEGO AZUBEL Thiago Braz comemora ouro com recorde olímpico no Engenhão. A noite era dele.

O atual campeão olímpico de salto com vara, Thiago Braz, já traçou três novos desafios: ganhar o título mundial em Londres no ano que vem, depois o Pan-Americano em Lima, em 2019, e conquistar a segunda medalha olímpica em Tóquio, daqui quatro anos.

“Meu próximo objetivo é ser campeão mundial, depois ser campeão pan-americano e depois conseguir uma segunda medalha olímpica”, afirmou o brasileiro, um dos atletas convidados à premiação da Federação Internacional de Atletismo (IAAF) em Monte Carlo, na qual os melhores do ano são homenageados.

Thiago treina em Formia, na Itália, sob os olhos do russo Vitaly Petrov, o técnico que transformou em gigantes a compatriota Yelena Isinbayeva e o italiano Giuseppe Gibilisco, mas sente saudades a liberdade que desfruta em sua terra. “No Brasil, tenho mais liberdade, tenho família e saio com meus amigos. Formia é uma cidade pequena, com muita gente mais velha. Não tenho nada para fazer”.

Sobre a final olímpica no Rio de Janeiro, Thiago considerou um sonho a conquista do ouro após estabelecer o recorde olímpico de 6,03 metros e superar o francês e recordista mundial Renaud Lavillenie, que saltou 5,98. “Foi uma competição maravilhosa, um sonho. Desde então, as pessoas no Brasil me reconhecem pelas ruas e curto a popularidade, mas nada comparável com Neymar ou Pelé. Talvez agora eu seja um herói, mas só no atletismo”, relatou.

Ao recordar o início da carreira, o brasileiro revelou que escolheu seguir no salto com vara após experimentar o decatlo, porque gostava da “sensação de voar”, disse. “Quando comecei a saltar com vara, com 13 anos, era sem colchonete. Depois, quando pude fazer com o colchonete, a sensação era maravilhosa. Você se sente voando quando cai da altura da marca. No entanto, não gosto do paraquedismo, é muita altura”, brincou. 

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