Ouro no tiro esportivo no Pan, Cássio Rippel quer lutar por medalha no Rio 2016

  • Por Jovem Pan
  • 27/07/2015 18h46
Cássio Rippel conquistou a medalha de ouro no Pan de Toronto Reprodução/Instagram Cássio Rippel conquistou a medalha de ouro no Pan de Toronto

O paranaense Cássio Rippel surpreendeu nos Jogos Pan-Americanos de Toronto ao conquistar a medalha de ouro no tiro esportivo – feito que foi valorizado pela presença do americano Michael McPhail na final. Agora mais famoso, o brasileiro mira as Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro. Em entrevista ao repórter Fredy Junior, da Rádio Jovem Pan, ele falou sobre seus planos e as particularidades do esporte no qual tem se destacado.

“Realmente a medalha veio concretizar e coroar um trabalho que está sendo bem feito. Eu acho que tem uma boa visibilidade, é bom divulgar o tiro esportivo no Brasil inteiro e falar que o tiro esportivo tem muitas medalhas possíveis para serem alcançadas. Precisamos cada vez mais criar atiradores, mais atletas, e facilitar isso tudo para que tenhamos uma equipe cada vez maior e mais competitiva”, disse Cássio, que falou sobre a final que lhe rendeu a medalha.

“A prova foi muito tensa pela presença dos melhores do mundo, e a equipe americana é muito forte, estava com o número 1 do ranking mundial, que é o Michael McPhail. O fato de ele estar presente aumentou o nível de tensão da prova e de todo mundo. Quem quisesse ganhar a prova teria que ter um procedimento muito bom e um resultado muito bom. Graças a Deus a gente conseguiu cumprir o nosso objetivo tecnicamente”, comemorou. Para o atleta, é possível brigar por medalha nos Jogos Olímpicos.

“Não se faz uma medalha olímpica em um ano. O trabalho está sendo feito há dois anos. Na Olimpíada vai haver pelo menos dez pessoas que vão estar muito bem condicionadas e vão chegar em condições de disputar a medalha. O nosso objetivo é disputar, com resultado competitivo e bom trabalho, a medalha”, projetou. Entretanto, segundo Cássio Rippel, o fato de disputar a Olimpíada no Brasil não será exatamente um ponto a favor.

“No tiro esportivo a adrenalina não vem como um apoio, como por exemplo no caso do César Cielo, que ao disputar na natação a adrenalina faz com seja algo mais para ter um bom resultado. No tiro é o contrário: o meu coração dispara e eu não tenho na prova a mesma tranquilidade que eu tenho treinando. Por isso estamos nos preparando para chegar na Olimpíada para competir no nível de tensão que vai acontecer”, explicou.

Ainda neste ano, Cássio Rippel vai para o Azerbaijão para disputar a Copa do Mundo em agosto. No final de setembro disputa a Copa Sul-Americana e, em novembro, o Campeonato Brasileiro.

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