Ousadia, loucura e sorte: veja cobranças de pênaltis inusitadas

  • Por Jovem Pan
  • 08/04/2015 11h29
AFP Decisão de cobrança de pênaltis entre Argentina e Holanda na Copa de 2014

Diz o ditado popular do futebol que “pênalti é tão importante que deveria ser batido pelo presidente do time”. É o momento em que todos os olhos de um estádio estão voltados para a marca da cal e os elementos que a cercam: a bola, o gol, o goleiro, a bola e o cobrador.

O momento que pode ser de tensão para alguns, é de tranquilidade, sangue frio, criatividade e, porque não, sorte para outros.

Em um amistoso, o meia-atacante Awana Diab, dos Emirados Árabes foi corajoso ao bater um pênalti de calcanhar contra o Líbano. O gol fechou a goleada por 6 a 2 da equipe de Diab.

 

Um dos maiores jogadores da história, o holandês Johan Cruyff inovou o futebol em alguns aspectos. Um deles foi a cobrança de pênalti: jogando pelo Ajax na goleada de 5 a 0 sobre o Helmond Sport, Cruyff bateu um pênalti rolando a bola para que um companheiro vindo de trás completasse o chute.

Usar a criatividade para distrair o goleiro na cobrança de um pênalti foi realmente levado a sério pelos japoneses do Sanfrecce Hiroshima. No momento de bater o penal, o zagueiro da equipe ajeitou a bola, pegou distância e virou as costas, quando o árbitro autorizou, o atacante Hisato Sato é quem correu para a bola e… gol.

Em um jogo entre as seleções sub-19 de Espanha e Itália, o espanhol Ezequiel fez algo que poderia dar muito errado. No momento de cobrar o pênalti, o atacante foi ousado ao chutar com o pé de apoio, foi um “falso chute sem querer”.

Em um campeonato amador da Finlândia, Joonas Jolinen foi, antes de tudo, muito corajoso no momento de bater seu pênalti. A cobrança foi acompanhada de um salto mortal no mesmo instante em que bateu na bola.

Totti é um dos grandes jogadores da história da Itália e também mostrou criatividade na hora de bater um pênalti. Claro, não foi durante um jogo, era apenas um treino, mas a criatividade e a precisão para cobrar com o calcanhar valem aplausos.

No futebol, algumas vezes a sorte decide uma jogada. Foi o que aconteceu com Michael Palma, jogador do Termeno, em partida contra o Dro, pela terceira divisão da italiana. Palma cobrou seu pênalti, a bola bateu no travessão, o atacante lamento e o goleiro do Dro saiu para comemorar. O impressionante é que a bola quicou no chão e lentamente entrou no gol, e o árbitro, claro, validou.

Em lance semelhante ao de Palma, Mohamed Ali Benaamar, do Maghreb Fez também contou com uma dose enorme de sorte na decisão de pênaltis contra o FAR Rabat, pela Copa do Marrocos. O atacante cobrou, o goleiro do Rabat defendeu e comemorou, mas a bola delicadamente rolou para dentro do gol.

Em jogo entra Maldivas e Afeganistão, pela AFC Challange Cup, o jogador Adubarey fez a maior paradinha dos últimos tempos. Resta saber se foi proposital, ou não.

Utilizar a cavadinha na cobrança de um pênalti é uma ousadia. Embora seja muito utilizada, é um gesto de coragem. Agora, bater um penal em uma decisão de pênaltis, na cobrança derradeira, em uma decisão de quartas de final de Copa do Mundo, é muita coragem, muito sangue frio e muita categoria, não é, Loco Abreu?

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