Antes de Sul-Americano, Zé Roberto cobra maior regularidade da Seleção

  • Por Estadão Conteúdo
  • 14/08/2017 16h47
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Leandro Martins / MPIX / CBV José Roberto Guimarães espera que o favoritismo não atrapalhe a Seleção Brasileira de Vôlei

O técnico José Roberto Guimarães cobrou nesta segunda-feira (14) uma maior regularidade das jogadoras da Seleção Brasileira feminina de vôlei que inicia nesta terça-feira (15) a disputa do Campeonato Sul-Americano, em Cali, na Colômbia, competição que vale uma vaga no Mundial de 2018, no Japão. As brasileiras estreiam nesta terça, às 19 horas (horário de Brasília), diante da Argentina.

Neste ano, o Brasil já venceu o Torneio de Montreux e o Grand Prix, mas o desempenho da seleção sofreu com oscilações, especialmente na última destas competições, encerrada na semana retrasada, quando o time nacional esteve “virtualmente eliminado” e dependeu de uma incrível virada da China contra a Holanda para chegar às semifinais e depois conquistar o título.

Agora, ao projetar a estreia diante da Argentina na competição continental, o comandante fez uma alerta para que as brasileiras não se iludam com seu favoritismo e entrem em quadra empenhadas em fazer o máximo para vencer a partida. E o treinador deixou claro que não espera por um jogo fácil e acredita que uma eventual acomodação da seleção poderia provocar até mesmo uma derrota para as adversárias.

“(Argentina) É um time que evoluiu desde a participação no Torneio de Montreux. Elas têm jogadoras que atuaram no voleibol brasileiro e conhecem o nosso time. A expectativa é de um jogo duro. É o campeonato mais importante do ano para o nosso time e a concentração tem que ser total. Vale a classificação para o Mundial e precisamos apresentar uma regularidade melhor”, analisou Zé Roberto, se referindo principalmente ao desempenho instável exibido no último Grand Prix.

A oposta Tandara demonstrou preocupação com a evolução das demais seleções sul-americanas e revelou que a equipe brasileira estará focada para vencer a competição e consequentemente obter a vaga no Mundial. “Sabemos da nossa responsabilidade e de quanto as equipes sul-americanas evoluíram nos últimos anos. Essa geração da Argentina tem dado bastante trabalho e teremos que impor o nosso ritmo desde o começo da partida. Chegamos mais fortes para esse campeonato depois da conquista do Grand Prix”, projetou.

O Brasil possui 19 títulos sul-americanos – venceu as últimas 11 edições da competição – e é a nação com o maior número de conquistas desde a criação do torneio, em 1951. O Peru, com 12 troféus, é o segundo maior vencedor. Somente os dois países foram campeões sul-americanos até agora no vôlei feminino.

Nesta edição do evento, as participantes jogarão entre si e a seleção com o maior número de vitórias ficará com o título. Após enfrentar a Argentina, o Brasil terá pela frente a Venezuela (na quarta-feira), Chile (quinta), Peru (sexta) e a Colômbia (no sábado).

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