Piloto estava sóbrio em acidente fatal de Kobe Bryant, diz autópsia
Os resultados da autópsia das vítimas do acidente aéreo que matou Kobe Bryant, a filha Gianna e mais sete pessoas mostram que os nove ocupantes do helicóptero estavam sóbrios durante a viagem, inclusive o piloto. Os exames, divulgados pelo Departamento de Medicina Legal de Los Angeles, revelam também que todos morreram de imediato com a queda da aeronave na Califórnia.
O grupo ia para um torneio mirim de basquete quando o acidente ocorreu, em janeiro. Os resultados indicam que não houve um possível consumo prévio de álcool ou drogas por parte do piloto que dirigia a aeronave.
Os relatórios do escritório do coronel da polícia de Los Angeles fornecem dados médicos, mas sem especificações detalhadas do quão brutal foi o acidente. A descrição aborda cenas em que foram encontrados ossos quebrados, partes do corpo desmembradas e um forte cheiro de roupa queimada daquelas que restaram.
Astro da NBA e lenda do Los Angeles Lakers, Kobe Bryant só foi identificado por conta de suas impressões digitais, após seu corpo ter sido encontrado um pouco mais afastado dos destroços, mas nas proximidades do acidente. Os relatórios são precisos ao afirmar que tanto ele como os outros passageiros morreram instantaneamente devido à pancada brutal do traumatismo craniano
Embora irreconhecível, investigadores conseguiram identificar os restos do corpo de Bryant através de “lembretes” do ex-jogador, como seus tênis coloridos, que usava no dia em que morreu. Sua tatuagem com o nome da esposa, Vanessa, estava irreconhecível. O corpo de Gianna foi encontrado do lado oposto de seu pai, em meio a destroços.
Ara Zobayan, piloto experiente que frequentemente transportava Bryant, subiu o helicóptero rapidamente e teve sucesso rápido ao passar através de nuvens espessas quando a aeronave fez uma curva brusca à esquerda e acabou mergulhando em colinas na cidade de Calabasas, na Califórnia. A queda fatal foi considerada acidental.
O único composto químico encontrado no corpo de Kobe foi o metilfenidato, vendido sob o nome de Ritalina, usado para tratar distúrbios de déficit de atenção e hiperatividade e narcolepsia.
*Com Estadão Conteúdo
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