Chuva, festa na arquibancada e briga pelo título: cinco motivos para não perde o GP do Japão
A Fórmula 1 desembarca neste fim de semana em Suzuka para o GP mais carismático da temporada: o GP do Japão. Enquanto a torcida faz a festa nas arquibancadas, o clima deve ser tenso na pista. Isso porque Vettel tentará diminuir a vantagem de Hamilton, que já está 34 pontos à frente do alemão.
Para quem quer acompanhar a prova, fica o consolo que o seu início será um pouco mais cedo que o GP da Malásia, que começou às 4 da manhã. A Jovem Pan apresenta cinco motivos e curiosidades para ir dormir mais tarde no sábado e não perder a corrida japonesa, cuja largada está marcada para às 2 da manhã. Confira:
Vitória estratégica
Se nos últimos anos o GP do Brasil é quem vem definindo o título mundial, é a vitória do Japão que costuma mostrar quem será o campeão. Isso porque a vitória em Suzuka pode ser considerada estratégica, dando ao líder a chance de apenas administrar os pontos nas quatro provas restantes. Nos últimos 16 anos, apenas cinco pilotos vitoriosos no Japão não levaram o título.
Retrospecto equilibrado
Os principais concorrentes à vitória têm um bom retrospecto nas pistas japonesas. Vettel venceu a prova em quatro oportunidades (todas quando era piloto da Red Bull), enquanto Hamilton já venceu três.
Entre as equipes, quem leva a melhor é a Mercedes, que liderou as últimas três provas. Já para a Ferrari, Suzuka é praticamente um tabu. Sua última vitória por lá foi em 2004, ainda com Michael Schumacher.
Chuva é tradição
Historicamente, o GP do Japão ficou marcado por ser realizado sob chuva. Nesta sexta-feira, dia dos primeiros treinos livres, a água atrapalhou os pilotos. Mas, de acordo com a previsão, ela para por aí. No domingo, dia da prova, o sol vai aparecer e as chances de chover são pequenas. Pequenas, mas não nulas. Chuva é sinônimo de emoção, ainda mais nas curvas de Suzuka.
Festa nas arquibancadas
Uma das atrações do GP do Japão está fora das pistas. Mais precisamente nas arquibancadas. A torcida que lota o Circuito de Suzuka abusa da criatividade e irreverência em suas fantasias e faixas. E o clima de festa contagia os pilotos, que costumam retribuir todo o carinho aos fãs japonenses.
Circuito verde e amarelo
O Japão retornou a Fórmula 1 em 1986. Voltou quando Senna e Prost davam início a uma das maiores rivalidades da categoria. O brasileiro levou a melhor em 1988 e 1993 e conquistou seus três títulos em Suzuka. Se tornou ídolo no país. Piquet, em 1990, e Barrichello, em 2003, também venceram no Japão e escreverem seus nomes na história do Circuito.
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