Da regularidade à inspiração em Senna: como Lewis Hamilton garantiu o tetracampeonato

  • Por Jovem Pan
  • 29/10/2017 18h45 - Atualizado em 29/10/2017 19h34
EFE/José Méndez O piloto de 32 anos chegou na 9ª posição a prova neste domingo (29) e chegou aos 333 pontos, deixando Sebastian Vettel sem chances de alcançá-lo na classificação

Na temporada 2015 da Fórmula 1, Lewis Hamilton conquistou o tricampeonato mundial nos Estados Unidos. Dois anos depois, o britânico da Mercedes voltou a brilhar e alcançou o quarto título da carreira na principal categoria do automobilismo mundial no Grande Prêmio do México.

O piloto de 32 anos chegou na 9ª posição a prova neste domingo (29) e chegou aos 333 pontos, deixando Sebastian Vettel sem chances de alcançá-lo na classificação, mesmo restando duas corridas para encerrar a temporada. Foi a vitória de número

A Jovem Pan apresenta cinco detalhes que foram fundamentais para a conquista do Lewis Hamilton. Confira:

Recordes

As poles e seus recordes podem não fazer diferença na classificação final do mundial, mas foram importantes para manter Lewis Hamilton ainda mais motivado na temporada 2015. Em junho, no GP do Canadá, o britânico conseguiu igualar a marca do brasileiro Ayrton Senna, chegando a 65, se tornando o segundo piloto a largar mais vezes na frente em toda a história da categoria.

O britânico ficou atrás apenas do alemão Michael Schumacher, com 68. Em agosto, na Bélgica, o número foi alcançado e em setembro, na Itália, a marca foi batida por Lewis Hamilton, que chegou a sua 69ª pole da carreira. O número seguiu crescendo nas provas seguintes e chegou a 72 em Austin, nos Estados Unidos.

Regularidade

Poles, pódios e vitórias transformam pilotos em campeões. Na Fórmula 1 sempre foi assim e a regularidade de Lewis Hamilton em 2017 é impressionante. O britânico foi o único piloto que marcou pontos nas 17 provas realizadas até o momento. Sua pior marca foi um sétimo lugar no GP de Monaco, em maio. Ao todo venceu X provas.

Falta de sorte do rival

Se o britânico pontuou em todas as corridas na temporada, seu adversário direto na briga pelo título, Sebastian Vettel, ficou longe de alcançar tão façanha. Das 17 provas, o alemão da Ferrari não conseguiu terminar duas: Cingapura e Japão. Na primeira, se envolveu em acidente com Raikkonen e Verstappen, enquanto na segunda, por problemas mecânicas, teve que deixar a corrida.

Inspiração no ídolo

Lewis Hamilton nunca escondeu sua admiração por Ayrton Senna. Fã declarado do brasileiro, Lewis Hamilton viveu uma temporada repleta de emoções ligadas ao seu ídolo. No GP do Canadá, quando igualou o recorde de poles, foi presenteado com uma réplica do capacete de Senna, e no GP de Cingapura, disse que as lembranças do brasileiro o levaram a vitória.

Virada na casa da Ferrari

Sebastian Vettel iniciou a temporada com três vitórias nas seis primeiras corridas. Chegou nas férias de verão da Fórmula 1 na liderança, com 14 pontos a mais que Hamilton: 202 a 188. Porém, na Bélgica, a história começou a ser mudada. O britânico venceu e diminui a diferença para sete pontos: 220 a 213.

A virada era questão de tempo e aconteceu justamente no Grande Prêmio da Itália, na casa da Ferrari. Hamilton levou a melhor sobre o rival, venceu a prova e viu Vettel terminar na terceira colocação. Era a primeira vez no campeonato que o britânico liderava o mundial. Assumiu a posição da onde não saiu mais.

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.