Donos acionam cláusula e Silverstone deixará de sediar GP britânico em 2019

  • Por EFE
  • 11/07/2017 14h45
Divulgação / F1 Fórmula 1 terá duas etapas em Silverstone, na Inglaterra

A Associação Britânica de Pilotos (BRDC, na sigla em inglês), dona do circuito de Silverstone, ativou formalmente a cláusula de rescisão com a Fórmula 1, o que significa que, se não houver novo acordo, 2019 será o último ano do local como sede do Grande Prêmio da Grã-Bretanha.

O presidente da entidade, John Grant, por meio de comunicado, explicou que é financeiramente inviável a manutenção do contrato atual com a categoria.

“Tivemos perda de 2,8 milhões de libras (R$ 11,7 milhões, em valores atuais), em 2015, e 4,8 milhões de libras (R$ 20 milhões), em 2016. Prevemos perder uma quantidade semelhante neste ano. Chegamos ao ponto em que não podemos permitir por mais tempo que nossa paixão pelo esporte controle nossa razão”, afirmou.

Segundo Grant, a permanência na Fórmula 1 colocaria o futuro da BRDC, também do circuito de Silverstone, assim como o de toda a comunidade britânica de automobilismo. O presidente da entidade, contudo, avaliou positivamente os novos proprietários da categoria.

“De toda forma, quero deixar claro que, ainda que tenhamos ativado a cláusula de rescisão, apoiamos totalmente as mudanças que a Liberty Group está introduzindo. Temos a esperança que possamos chegar a um acordo para garantir um futuro sustentável e viável para o GP da Grã-Bretanha e para Silverstone”, disse o dirigente.

Neste ano, os organizadores da prova teriam que pagar 16,2 milhões de libras (R$ 67,7 milhões) à Formula One Management (FOM), que gere a competição. Desde 2015, o valor aumenta 5% ao ano, até chegar em 25 milhões de euros (R$ 104,5 milhões) em 2026, último ano do acordo.

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