Estado de emergência no Japão não altera planos olímpicos, diz organização

  • Por Jovem Pan
  • 08/05/2020 15h39
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Reprodução Tocha dos Jogos Olímpicos de 2020, no Japão

País-sede da próxima edição dos Jogos Olímpicos, o Japão sofre as graves consequências da pandemia do novo coronavírus. O estado de emergência foi decretado no início de abril, e a previsão é de que permaneça em vigência até o fim do mês. Mesmo em meio à luta contra a doença, o Comitê Organizador de Tóquio-2020 garantiu que a situação não afetará a reprogramação da Olimpíada, que deve acontecer em 2021.

Desde o adiamento, o Comitê olímpico Internacional (COI) trabalha para reorganizar o calendário, já que a mudança de data gerou uma série de complicações, como encerramento dos contratos com as instalações esportivas e o aumento dos gastos, se comparados ao planejamento inicial.

“O que estamos fazendo supõe um desafio sem precedentes. Mas estamos fazendo da melhor maneira possível para que não haja nenhum impacto nos preparativos para os Jogos”, disse o porta-voz do Comitê Organizador de Tóquio-2020, Masa Takaya, em uma conferência de imprensa via videoconferência nesta sexta-feira.

Quase todas as instalações construídas para o evento seriam utilizadas para outros fins após a competição, e seus contratos se encerrariam em 2020, como a Vila Olímpica. Os organizadores querem que a maior parte do cronograma seja mantida, e por isso negociam as renovações. Segundo o porta-voz, o Comitê espera concluir as negociações o “mais rápido possível”, ainda que haja particularidades em cada caso.

O COI e o Comitê Organizador criaram um grupo para resolver todas as questões burocráticas envolvendo o adiamento. Nenhum avanço significativo foi obtido até o momento, mas não há prazo para a tomada de decisão. Segundo Takaya, os tópicos serão debatidos nas próximas reuniões. A próxima já tem data para acontecer – 14 de maio.

* Com Estadão Conteúdo

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