Fabiana Murer cobra autoridades para que arenas construídas nas Olímpiadas voltem a ser utilizadas
A campeã mundial, pan-americana, recordista brasileira e sul-americana do salto com vara, Fabiana Murer, durante evento no Parque do Ibirapuera em São Paulo neste domingo (20), se disse triste pelo estado em que as instalações olímpicas se encontram após os Jogos do Rio de Janeiro.
“Acho que tem que ter planejamento. São estruturas muito boas para ter competições e para os atletas treinarem”, afirmou.
Fabiana também cobrou agilidade das autoridades: “não se pode esperar demais, senão começa a se deteriorar. Tem que ter um plano a curto prazo para que essas arenas voltem a ser utilizadas”.
A atleta ainda comentou o corte do apoio de R$ 98 milhões da Caixa Econômica Federal para os praticantes do atletismo. “O clube B3 Atletismo, que eu fiz parte e continuo como dirigente, continua recebendo o patrocínio da Caixa. Alguns esportes continuam [recebendo o incentivo], outros diminuíram. Isso depende de cada temporada, de cada esporte. Mas o clube não sofreu nada. A Caixa continua com o mesmo valor de patrocínio”, contou.
Operação Havana
Na sexta-feira (18), a Polícia Federal deflagrou a Operação Havana, que descobriu um esquema no Ministério dos Esportes que criava atletas fantasmas com o objetivo de conseguir a liberação de verbas do Programa Bolsa Atleta.
Fabiana pediu que o caso seja investigado a fundo e ressaltou: “esse dinheiro, esse recurso, tem que ser do atleta para que ele possa se desenvolver e faça todo treinamento. ”
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