FIA cria regra que restringe declarações políticas na Fórmula 1; entenda 

Na prática, todos os pilotos, como o inglês Lewis Hamilton, correm risco de sofrer punições em caso de posicionamentos que não sejam aprovados de forma antecipada pela entidade

  • Por Jovem Pan
  • 20/12/2022 12h51
EFE/EPA/Francois Lenoir / Pool Hamilton faz gesto do super-herói Pantera Negra, cruzando os braços sobre o peito Hamilton foi o responsável por trazer o debate sobre o racismo para a Fórmula 1

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) anunciou nesta terça-feira, 20, que revisou seu Código Esportivo Internacional (ISC) para proibir os pilotos de suas categorias, incluindo os da Fórmula 1, de fazer declarações políticas ou religiosas sem autorização prévia. Na prática, todos os pilotos, como o inglês Lewis Hamilton, correm risco de sofrer punições em caso de posicionamentos que não sejam aprovados de forma antecipada pela entidade que rege o esporte a motor no mundo. A partir de agora, um novo artigo apresenta as novas restrições ao vetar “a manifestação e a exposição geral de posicionamentos de cunho político, religioso e pessoal ou comentários que notadamente violem o princípio geral de neutralidade promovido pela FIA, em seus estatutos, a não ser em casos de aprovação prévia, por escrito, pela FIA ou pelas competições internacionais ou por associações esportivas, dentro de suas jurisdições”. A decisão da entidade é uma resposta às frequentes manifestações sociais e políticas feitas pelos pilotos nos últimos anos, principalmente pelo inglês Lewis Hamilton e pelo alemão Sebastian Vettel. Eles defenderam bandeiras específicas, como as do movimento LGBTQIA+, da sustentabilidade ambiental e da luta contra machismo e contra o racismo.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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