Hamilton vê vantagem “inacreditável” sobre Vettel e elogia Verstappen

  • Por Estadão Conteúdo
  • 08/10/2017 13h28
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Franck Robichon / EFE Hamilton sofreu com Verstappen na sua cola em Suzuka

O inglês Lewis Hamilton admitiu neste domingo (8) que não esperava exibir vantagem tão grande sobre o alemão Sebastian Vettel neste momento do Mundial de Fórmula 1. Ao vencer o GP do Japão e ver o rival da Ferrari abandonar no começo, o piloto da Mercedes abriu 59 pontos de frente na liderança do campeonato.

A vantagem contrasta com o que estava o Mundial há pouco mais de um mês. Vettel liderava até antes do GP da Itália. Quatro corridas depois, Hamilton não apenas virou o primeiro colocado como também exibe ampla vantagem, suficiente até para lhe dar o título na próxima etapa, nos EUA – a temporada terá apenas mais três corridas depois de Austin.

“É meio que inacreditável pensar que estamos onde estamos neste momento”, reconheceu o inglês, ao fim da prova em Suzuka. “Eu estava empolgado para fazer uma boa disputa com Sebastian aqui, como foi na última corrida. Mas obviamente ele vem tendo um incrível azar”.

Vettel perdeu potência em seu motor desde a largada por conta de problemas em uma das velas de ignição da sua Ferrari. Trata-se da terceira corrida seguida que o alemão enfrenta problemas na temporada. Em Cingapura, bateu logo na largada. Na Malásia, largou da última colocação em razão de outros problemas no motor E, neste domingo, abandonou na quinta volta.

“No mundo de hoje, a confiabilidade do carro é tudo na Fórmula 1. É quase toda a performance e não somente a velocidade na pista”, ponderou Hamilton, aliviado pela ausência de maiores problemas técnicos na Mercedes. “A equipe vem mostrando todos os anos que conta com uma plataforma muito sólida.”

O inglês, contudo, mantém a cautela antes de pensar na provável conquista do tetracampeonato. “Ainda há 100 pontos em disputa. Então, vou manter meu pé fundo no acelerador.”

Neste domingo, Hamilton teve poucas dificuldades para vencer em Suzuka, após largar na pole position. Mas, em razão do safety car nas voltas finais, ele sofreu pressão do holandês Max Verstappen. Ao fim da corrida, o inglês elogiou o desempenho do rival da Red Bull. “Ele pareceu tão grande no retrovisor”, admitiu. “Mas estou grato pelo carro ter mostrado rendimento e por eu não ter cometido erros”.

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