Jogador que iniciou protestos na NFL aciona a Justiça e acusa donos de times de conluio

  • Por Jovem Pan
  • 16/10/2017 11h37 - Atualizado em 16/10/2017 11h39
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Colin Kaepernick Reprodução / Twitter Colin Kaepernick deixou o San Francisco 49ers após liderar protestos na temporada passada

Jogador que iniciou o movimento de protestos durante o hino nacional nas partidas da NFL, Colin Kaerpernick, ex-quarterback do San Francisco 49ers, entrou na Justiça contra os proprietários dos 32 times da liga de futebol americano, segundo divulgado pelo seu advogado no último domingo (15).

Kaepernick acusa os donos de franquias de conluio para mantê-lo fora da liga. Ele deixou o time de São Francisco ainda na temporada passada e desde então não foi contratado por nenhuma outra franquia, mesmo com seu nome sendo especulado toda vez que algum quarterback passa por uma fase ruim ou sofre uma lesão.

Segundo o advogado Mark Geragos, famoso por já ter atendido outras celebridades como Michael Jackson e Chris Brown, Kaepernick já tentou “todas as vias possíveis” para chegar a um acordo com a NFL.

“Se a NFL (assim como todas as ligas profissionais) quiser continuar sendo uma meritocracia, então os protestos pacíficos políticos – que os próprios proprietários fizeram um grande teatro na semana passada – não podem ser punidos e os atletas não podem perder seus empregos”, afirmou Mark Geragos no comunicado postado em seu perfil no Twitter.

Geragos cita ainda que “este precedente ameaça todos os norte-americanos patriotas e remete aos dias mais sombrios da nossa nação” e que Kaepernick tem como objetivo “ser bem tratado pela liga, onde atuou no mais alto nível”.

A associação de jogadores da NFL se manifestou ainda no domingo, durante a partida de horário nobre na TV norte-americana, e garantiu que ajudará Kaepernick “assim como ajuda todos os jogadores”.

No ano passado, Colin Kaepernick permaneceu ajeoalhado durante a execução do hino nacional, em protesto ao racismo e injustiças raciais no país. Durante o começo desta temporada, inúmeros jogadores da NFL também repetiram o ato ou ficaram de braços dados durante o hino, fato que enfureceu o presidente Donald Trump, que chegou a pedir boicote aos jogos da liga.

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