Jogos Paralímpicos de Inverno são abertos com alegria e frio em PyeongChang

  • Por Agência EFE
  • 09/03/2018 12h16 - Atualizado em 09/03/2018 12h22
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EFE PyeongChang recebeu nesta sexta-feira a abertura dos Jogos Paralímpicos de Inverno

Os Jogos Paralímpicos de Inverno de PyeongChang, na Coreia do Sul, foram abertos nesta sexta-feira, com cerimônia de abertura marcada por muitas cores, música e dança, em que o país-sede não desfilou com a vizinha Coreia do Norte.

O Brasil entrou na pista do Estádio Olímpico com três atletas, a porta-bandeira Aline Rocha, do esqui cross-country, o esquiador Cristian Ribera e o snowboarder André Cintra.

Nem mesmo o nevoeiro e o intenso frio apagaram o brilho da festa, diante de arquibancadas lotadas e um público muito empolgado para celebrar a presença dos desportistas.

A cerimônia teve forte presença do repertório musical sul-coreano, com apresentação de diversos artistas, trajando vestimentas típicas dos ancestrais, que marcam a origem da nação asiática.

Com 20 minutos de cerimônia, foi iniciado o desfile dos 48 países participantes – além dos neutros. A primeira a entrar, como manda a tradição, foi a Grécia, com o esquiador Kostas Pretakis como porta-bandeira.

A paranaense Aline Rocha, que disputará as provas dos 12km, 1,1km, 7,5km e o revezamento misto 4×2,5km, do cross country, ostentou o pavilhão brasileiro. Esta é a primeira participação da atleta nos Jogos.

A Coreia do Norte, que, diferente do que aconteceu nos Jogos Olímpicos de Inverno, desfilou separada da vizinha do Sul. A delegação do país, que contou com dois atletas e mais 17 técnicos e auxiliares, foi ovacionada pelo público presente.

O brasileiro Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Internacional, destacou a importância do evento em PyeongChang, exaltando o que estará em jogo em arenas, quadras, pistas, entre outras instalações.

“Nos próximos dez dias, milhões de pessoas sentirão o brilho desses Jogos no mundo todo. E esse sonho pode mudar a vida das pessoas. Por trás desses atletas, há extraordinárias histórias de superação, que demonstram que os sonhos podem virar realidade”, garantiu o dirigente. EFE

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