NBB Brasil bate seleção do mundo no Jogo das Estrelas; Varejão é eleito MVP

  • Por Renato Barcellos/Jovem Pan
  • 19/03/2018 08h35 - Atualizado em 19/03/2018 12h42
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Fotojump/LNB “Hoje foi um show à parte que os fãs deram. Eles são muito importantes para gente. Eles que nos motivam", disse Varejão em entrevista à Jovem Pan.

Após duas derrotas consecutivas, a NBB Brasil voltou a vencer o Jogo Das Estrelas, por 130 a 121, em partida realizada nesse domingo (18), no Ginásio do Ibirapuera. Com essa vitória, a equipe brasileira volta a ter dois jogos de vantagem sobre a NBB Mundo. O estreante Anderson Varejão anotou 18 pontos, pegou 15 rebotes, e foi nomeado o MVP (Jogador Mais Valioso) da edição.

“Hoje foi um show à parte que os fãs deram. Eles são muito importantes para gente. Eles que nos motivam. São eles que fazem, quando temos um obstáculo, a gente dar a volta por cima”, disse Varejão.

O estreante Anderson Varejão anotou 18 pontos, pegou 15 rebotes, e foi nomeado o MVP (Jogador Mais Valioso) da edição.

Mesmo apagado durante os três primeiros quartos, Marquinhos, do Flamengo, foi o cestinha da partida com 29 pontos. No último período, o ala anotou 19 pontos dos 22 tentados. Acertou seis de sete arremessos de quadra, e converteu os quatro lances livres que teve oportunidade.

Rafael Hettsheimeir, do Bauru, também ajudou bastante na vitória do NBB Brasil. O pivô arremessou 11 bolas de três pontos e acertou cinco. De dentro do perímetro, Hettsheimeir converteu quatro dos cinco arremessos tentados, além de dois lances livres. A soma dos 25 pontos e dos 11 rebotes lhe renderam um duplo-duplo.

Pelo lado do NBB Mundo, o ala/pivô dominicano MJ Rhett foi o grande nome. O flamenguista foi o cestinha da equipe com 25 pontos e errou apenas dois arremessos durante toda a partida. O americano e MVP da última edição, Shamell, que anotou 19 pontos e o compatriota David Jackson, que marcou mais 17, também foram destaques.

Surpresa, pivô do Universo/Vitória, leva o Desafio de Habilidades

O veterano Murilo Becker continuou com o reinado dos pivôs no Desafio. Essa foi a segunda vez que o formato “grandões e baixinhos” foi utilizada. Na última edição, Tyrone, do Mogi das Cruzes, levou a melhor. Murilo eliminou Guilherme Giovannoni, do Vasco da Gama, e Felipe Ribeiro, do Solar Cearense, antes de enfrentar Cauê Borges, do Banrisul/Caxias do Sul, na final.

“Eu sabia que poderia ir bem, mas não que ganharia. A chance de eu chegar atrasado no final era grande e foi o que aconteceu. Por isso eu sabia que teria que acertar o arremesso. Contei com a sorte de meus adversários errarem. Na final contra o Cauê eu tive sorte porque errei os passes, mas cheguei acertando. A responsabilidade estava maior em outros caras, como Yago e Tyrone, mas felizmente ficou comigo. Estou muito feliz por levar esse título para Salvador”, disse Murilo Becker.

“A responsabilidade estava maior em outros caras, como Yago e Tyrone, mas felizmente ficou comigo”, comentou Murilo Becker.

Amigos, amigos, basquete à parte. Hettheimeir derrota o ex-companheiro de time Jefferson e leva o título dos 3 Pontos.

Hettsheimeir começou a disputa contra Deryk, e ambos anotaram 18 pontos. O critério de desempate era quantidade de bolas coloridas, que valem dois pontos, convertidas. Com isso, o pivô do Bauru, que acertou quatro bolas coloridas contra três do seu adversário, seguiu para a próxima fase. O outro finalista foi Jefferson, que converteu 19 pontos.

Jefferson e Hettsheimeir, que foram companheiros na equipe do Bauru de 2014 a 2016, fizeram a primeira final da história entre pivôs no Torneiro de 3 Pontos. O bauruense melhorou sua marca em 1 ponto e totalizou 19. Jefferson decepcionou e anotou apenas 16 pontos.

“Foi muito tranquilo, estou acostumado a arremessar. Fui no meu ritmo, sem sair muito do chão, com tranquilidade. Muito legal ter participado. Muitos adversários de alto nível e tive sorte de ter acertado duas bolas a mais que o Jefferson e ter ganhado. Agora eu quero participar sempre. Quero ver quem vai tirar o troféu de mim”, disse o novo campeão.

“Foi muito legal ter feito a decisão com o Jefferson. Somos grandes amigos e fizemos muita coisa jogando juntos pelo Bauru. Isso deixou meu título ainda mais especial”, completou Hettsheimeir.

Quero ver quem vai tirar o troféu de mim”, disse o novo campeão.

EC Pinheiros mantém o título do Torneio de Enterradas: Gui Bento quase decola

Guilherme Bento, ala do EC Pinheiros, de 20 anos e 1,85 de altura, não mediu esforços para bater o favorito MJ Rhett no Torneio de Enterradas. Com isso, o EC Pinheiros manteve o título, que na edição passada foi conquistado por Bennett.

“Nós jogadores trabalhamos muito ao longo da temporada e momentos como esse são o que fazem valer a pena. Foi fantástico conquistar esse título, ainda mais com o Ginásio do Ibirapuera lotando e lindo do jeito que está. Espero ficar com esse troféu por bons anos”, disse Gui Bento.

“Não tive muito tempo de preparar algo especial, já que nosso ritmo de treinos lá no Pinheiros está muito forte. Até tentei pensar em algo diferente, mas preferi ir no simples e objetivo. As enterradas que fiz hoje fazem parte do meu repertório e consegui realizar com perfeição”, acrescentou o ala.

“Espero ficar com esse troféu por bons anos”, falou Gui Bento

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